
A execução a tiros de Paulo Emi Setúbal Barbosa, de 54 anos, conhecido como “Paulinho do Som”, ocorrida na noite da última quarta-feira (23), no bairro do Tapanã, em Belém, segue cercada de mistério. Familiares, amigos e vizinhos ainda tentam entender os motivos e a frieza com que o crime foi cometido.
Segundo informações apuradas no local, a vítima, bastante conhecida nos bairros do Tapanã e da Cabanagem, estava conversando com amigos na esquina das passagens Benedito e Alisson Luz, aproveitando a noite após uma chuva que havia caído mais cedo.
Por volta das 20h, dois homens chegaram de moto. O garupa, ao simular que retiraria o capacete, sacou uma arma de fogo e disparou diversas vezes contra Paulinho, sem que ele tivesse qualquer chance de reação. Testemunhas relatam ter ouvido entre cinco e sete disparos, que atingiram a vítima no pescoço, peito e tórax. Ele morreu ainda no local.
As pessoas que estavam com Paulinho tentaram se proteger e evitaram se expor à linha de tiro. Após o crime, o Centro Integrado de Operações (Ciop) foi acionado e enviou a viatura 2426 do 24º Batalhão da PM, sob o comando do sargento Michel Cruz, que confirmou o homicídio.
O local foi isolado para os trabalhos da perícia criminal. O caso foi registrado na Seccional da Marambaia, que acionou a Divisão de Homicídios e a Polícia Científica do Pará para dar início às investigações.
De acordo com os policiais militares que atenderam a ocorrência, prevaleceu a “lei do silêncio” entre os moradores, que não quiseram fornecer informações sobre os suspeitos ou a motivação do crime.