JR Avelar
De uma coisa a polícia tem certeza: o corpo encontrado amarrado, boiando em um braço de igarapé que deságua no rio Maguari em Ananindeua, não foi por afogamento e sim por um espécie de crime na modalidade violenta.
Era por volta das 15h quando o Centro Integrado de Operações foi acionado por um morador do bairro do Curuçambá em Ananindeua informando que foi um corpo estava à deriva em um braço de igarapé no final da travessa Apoema entre a avenida Beira Mar e travessa Itaubi, no bairro do Curuçambá.
O Ciop deslocou para o local a viatura 2906 do 29º Batalhão sob o comando do sargento Frazão que constatou a informação sendo posteriormente acionado uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Pará para fazer a remoção do corpo de dentro do igarapé para uma área de terra firme na travessa Apoema.
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Segundo as informações de policiais que tiveram acesso ao corpo do desconhecido, ele mesmo apresentado lesões no corpo proveniente de suposta tortura e estava com as mãos amarradas.
Outro detalhe que chama atenção foram duas perfurações de arma de fogo na cabeça, o que caracteriza uma execução, não sendo descartado o famigerado “tribunal do crime”.
A julgar pela situação, a polícia acredita que o homem possa ter sido jogado em outro local do rio Maguari e acabou vindo parar com o avançar da maré neste igarapé que é um afluente do rio que passa por boa extensão do bairro do Curuçambá.
Uma equipe da Polícia Científica do Pará foi acionada e até a remoção o corpo permanecia sem identificação. Uma equipe da Polícia Civil acompanhou o trabalho da perícia e remoção do corpo para o Instituto Médico Legal Renato Chaves.
