INVESTIGAÇÃO

Homem desaparecido é encontrado morto em apartamento em Belém

A Polícia Civil continua investigando o crime de homicídio que teve como vitima o servidor estadual José Alberto Soares de Castro, de 58 anos

Homem desaparecido é encontrado morto em apartamento em Belém

A Polícia Civil continua investigando o crime de homicídio que teve como vitima o servidor estadual José Alberto Soares de Castro, de 58 anos, encontrado morto com quatorze facadas no final da tarde desta terça-feira (4), em um apartamento na travessa São Pedro, no bairro Batista Campos.

O principal suspeito do crime é Yves de Luka Miranda dos Santos. Ele se apresentou espontaneamente acompanhado de uma advogada na Seccional Urbana do Comércio para confessar o homicídio que foi praticado no dia anterior.

José Alberto Soares de Castro estava desaparecido desde a tarde da segunda-feira, quando saiu de casa no bairro da Guanabara, em Ananindeua, para fazer um exame no Hospital das Clinicas e pouco antes das 16h, teria recebido uma ligação telefônica e não aguardou o procedimento pedindo para ser remarcado.

Desde este momento, o servidor público não deu mais notícias nem atendeu o telefone. Ele trabalhava como servidor concursado no próprio hospital e saiu de casa em uma motocicleta.

Já pela parte da noite de segunda-feira (03) familiares fizeram uma maratona por hospitais, polícia e Instituto Médico Legal Renato Chaves sem sucesso em sua localização. Eles apelaram para as redes sociais e marcaram entrevistas com emissoras de televisão para denunciar o desaparecimento do parente.

BRIGA

A agonia terminou de forma trágica. Na tarde desta terça-feira (04) Yves de Luka Miranda dos Santos apareceu na Seccional do Comercio com uma advogada informando que tinha matado a facadas José Alberto Soares de Castro dentro do apartamento em Batista Campos, alegando legitima defesa após uma briga.

O suspeito segundo informações não confirmadas, ainda que teria matado o servidor por discussão sobre uma suposta dívida que a vítima tinha e que a família afirmou desconhecer.

Diante de tantas incertezas a Polícia Civil acionou a Polícia Cientifica do Pará. Câmeras de segurança foram solicitadas bem como depoimento de vizinhos e da portaria do prédio para saber mais detalhes quando da entrada da vítima e também a localização da motocicleta que pilotava.