Quando os corpos de Lucicléia Martins Xavier e Gervásio Monteiro Soares foram encontrados no final da manhã na vila dos Macacos, às margens do rio Aramã, no interior de Breves, na ilha do Marajó, logo se pensou que se tratava de um ataque de piratas.
A chegada de uma equipe da Polícia Civil lotada na base fluvial Antônio Lemos no chamado estreito de Breves logo definiu que as evidências encontradas apontavam para um feminicídio consumado seguido de suicídio.
As informações oficiais foram levantadas depois que a Polícia Civil do Estado do Pará, através da Superintendência das Ilhas do Marajó, por intermédio da Delegacia de Polícia Civil de Breves e equipe da Base Integrada Antônio Lemos, tomou ciência de um homicídio e possível suicídio.
A equipe policial se deslocou ao local para averiguar o fato e constatou a veracidade da informação.
No local haviam duas vítimas, sendo uma do sexo feminino identificada como Lucicléia Martins Xavier que apresentava uma perfuração por projétil de arma de fogo no corpo e uma vítima do sexo masculino identificado como Gervásio Monteiro Soares que apresentava uma perfuração por projétil de arma de fogo na região da cabeça.
Os policiais civis perceberam que o instrumento do crime foi uma arma de fogo calibre 38, a qual ocasionou as lesões fatais e foi encontrada no próprio local do crime ao lado do corpo de Gervásio Monteiro e apreendida, sendo apresentada na delegacia de Polícia de Breves.
O casal morava em uma casa às margens do rio e possuía um pequeno comércio, sendo que nada foi levado descaracterizando um suposto latrocínio e, em diligência no local, conversando com a população, a polícia acredita que o crime possivelmente foi cometido por um briga de casal e que Gervásio atirou fatalmente contra Lucicléia e em seguida contra si.
O caso foi registrado na delegacia de Breves, cuja autoridade policial instaurou procedimento para apurar as causas da morte após os levantamentos feitos pela equipe da base fluvial Antônio Lemos.