Polícia

'Fornecedora de drogas' é presa no aeroporto em Belém

Andreia Neres Gomes foi presa no aeroporto Internacional de Belém ao chegar de uma visita em um presídio federal ao seu companheiro
Andreia Neres Gomes foi presa no aeroporto Internacional de Belém ao chegar de uma visita em um presídio federal ao seu companheiro

JR Avelar

Uma mulher foi presa durante a “Operação Último Voo” no aeroporto Internacional de Belém quando chegava após visitar o companheiro que se encontra custodiado em um presidio de segurança máxima fora do Estado.

Andreia Neres Gomes estava com mandado de prisão temporária e busca e apreensão expedido pela justiça sendo procurada pela Polícia Civil de Tomé-Açu como a maior fornecedora de drogas da cidade e ter assumido a função de “torre” em uma organização criminosa.

A Delegacia do distrito de Quatro Bocas no município de Tomé-Açu, subordinada à Superintendência Regional da Zona do Guamá, deflagrou a “Operação Último Voo” dando cumprimento a um mandado de prisão temporária e de mais seis de buscas e apreensões contra Andreia Neres Gomes.

Na operação a delegacia contou o fundamental apoio da Superintendência da 3ª Região Integrada de Segurança Pública e das delegacias de Repressão de Facções Criminosas, Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas, Delegacia de Repressão de Roubos a Bancos e Antissequestro.

Andreia Neres Gomes foi presa no aeroporto Internacional de Belém ao chegar de uma visita em um presídio federal ao seu companheiro Marcos Paulo Pontes, conhecido como “Mosquitinho”, ex-conselheiro final e cofundador da facção criminosa Comando Vermelho no estado do Pará. 

No município de Tomé-Açu, Andreia Neres Gomes, segundo a Polícia Civil, era a principal fornecedora de drogas e ainda desenvolvia a função de “torre”. As investigações de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro apontam que a mulher movimentou no último biênio mais de R$3,5 milhões de reais por intermédio de suas contas bancárias. 

Foram apreendidos durante a “Operação Último Voo” aparelhos eletrônicos, joias e veículos de propriedade da investigada que foi levada para a Divisão de Repressão ao Crime Organizado dado a sua periculosidade e após os trâmites encaminhada ao presidio feminino.