ASSASSINATO AO VIVO

Execução em Abaetetuba: homem que matou radialista é reconhecido

Crime com características de execução foi registrado dentro de estúdio da Rádio Guarany FM. O atirador entrou encapuzado e fugiu de moto.

Crime com características de execução foi registrado dentro de estúdio da Rádio Guarany FM. O atirador entrou encapuzado e fugiu de moto.
Crime com características de execução foi registrado dentro de estúdio da Rádio Guarany FM. O atirador entrou encapuzado e fugiu de moto.

Os disparos de arma de fogo que tiraram a vida do radialista, DJ e promotor de eventos Luisinho Costa foram ouvidos por centenas de ouvintes que acompanhavam o programa matinal que ele apresentava na Rádio Comunitária Guarany FM, no município de Abaetetuba, nordeste do Pará.

O crime ocorreu enquanto a vítima estava ao vivo no ar, dentro do estúdio da emissora. Imagens do circuito interno de segurança foram fundamentais para identificar o momento em que um homem, encapuzado e usando capacete, entra na rádio e efetua os disparos contra o radialista.

Investigação e dinâmica do crime

Segundo testemunhas, dois homens encapuzados chegaram de motocicleta à frente da rádio. Um deles permaneceu no veículo, enquanto o outro desceu, entrou no prédio e foi direto ao estúdio.

Uma das testemunhas informou à Polícia Civil que o criminoso chegou perguntando quem era Luisinho Costa. Quando o radialista se identificou, ele foi alvejado por três disparos à queima-roupa.

A polícia trabalha com a hipótese de execução por encomenda, já que o atirador aparentemente não conhecia a vítima pessoalmente, o que levanta a suspeita de que ele tenha sido contratado para cometer o crime.

Repercussão e comoção

O assassinato causou forte comoção em Abaetetuba. Moradores e ouvintes do programa da vítima se aglomeraram em frente à sede da rádio, consternados com o ocorrido. Luisinho Costa era filho de Bené Costa, locutor da tradicional aparelhagem Ben Som e atualmente diretor da rádio comunitária onde o filho trabalhava.

Luisinho deixa esposa e uma filha pequena. Seu corpo, que permaneceu no estúdio após o crime, foi periciado e removido pelo Instituto Médico Legal Renato Chaves, núcleo de Abaetetuba.

Polícia já tem suspeitos

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios, assumiu a investigação. Diversas testemunhas estão sendo ouvidas, e imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas. A corporação afirma que trabalha intensamente para dar uma resposta rápida à sociedade e à família da vítima.