JR Avelar
João Carlos dos Santos Aquino, de 40 anos, conhecido como “Joãozinho da Curuzu”, que recentemente teve fotos divulgadas em redes sociais associando sua imagem a uma suposta milícia, foi assassinado a tiros no final da manhã deste domingo (05).
De acordo com informações levantadas pela Polícia Civil que esteve no local realizando as primeiras investigações, o crime aconteceu na travessa Curuzu, entre a avenida Duque de Caxias e travessa Visconde de Inhaúma, no bairro da Pedreira, em Belém.
Imagens de câmeras de segurança gravadas em vários pontos da travessa Curuzu mostram os assassinos em uma motocicleta vermelha chegando no local e “enquadrando” João Carlos dos Santos Aquino e, na sequência, foram observados disparos de arma de fogo.
O crime foi logo pela manhã e o movimento de moradores ainda era tímido e quando ouviram o “pipocar” dos tiros, várias pessoas aparecem no vídeo tentando entender a situação quando se deparam com o corpo de “Joãozinho da Curuzu” caído baleado.
Com o movimento, os dois homens tentaram fugir, no entanto, as cenas gravadas por câmeras de segurança mostraram o desespero dos criminosos cuja motocicleta falhou a partida e eles foram vistos empurrando por mais de cem metros o veículo.
Os dois estavam de capacetes sendo que o atirador mostrou ser “expert” no manuseio de armas de fogo, Os disparos atingiram a cabeça e o abdômen de João Carlos dos Santos Aquino, que ainda chegou a ser socorrido com vida para o Hospital e Pronto Socorro Municipal da 14 de março, mas não resistiu aos ferimentos.
As motivações para o crime passou a ser investigada pela Seccional Urbana da Pereira a identidade dos suspeitos ainda é uma incógnita para a Polícia Civil, no entanto uma fonte confirmou que o fato criminoso pode ter origem nos últimos acontecimentos envolvendo o nome de João Carlos dos Santos Aquino.
A Polícia Civil solicitou uma perícia de local de crime sem cadáver através da Polícia Científica do Pará para dar prosseguimento ao inquérito policial que vai apurar o homicídio doloso contra João Carlos dos Santos Aquino que, segundo levantamento, era um ex-guarda municipal.
Levantamentos junto ao site do Tribunal de Justiça do Estado mostram a vítima respondendo a várias ações como porte ilegais de armas de fogo, extorsão e um homicídio no bairro da Condor em 2017. Recentemente o nome dele esteve associado a uma grande apreensão de armas na ilha do Mosqueiro.