JR Avelar
Embora a estrada do Curuçambá com a passagem São Pedro, em Ananindeua, estivesse bastante movimentada com dezenas de pequenos estabelecimentos comerciais abertos além de clientes e a movimentação de veículos por volta das 19h deste sábado (08) isto não impediu uma execução conforme revelou o perito criminal Gilberto Almeida da Polícia Científica do Pará.
Reinaldo Ramon da Silva Rocha, de 35 anos, dono de um pet shop, foi fuzilado com onze tiros quando chegava no estabelecimento comercial de sua propriedade e o crime passou a ser analisado por uma equipe de policiais civis sob o comando do delegado Dauriedson Bentes da Divisão de Homicídios.
O DIÁRIO esteve no local do crime levantando informações junto a testemunhas, no entanto imperou a “lei do silêncio”. O local onde ocorreu o crime apenas foi relembrado como palco do segundo homicídio em dois anos, os dois com características de execução sem que estivessem ligados.
Dezenas de moradores do local acompanharam o trabalho, primeiro da Polícia Militar através do homens do 29º Batalhão e posteriormente assumiu os trabalhos as equipes da Divisão de Homicídios e Polícia Científica do Pará.
As poucas informações dão conta que dois homens em uma motocicleta com um deles portando uma pistola chegou ao local no momento em que Reinaldo Ramon entrava na loja e desastradamente o primeiro homem que estava com a arma, demonstrou não saber manusear a arma entregando ao parceiro que descarregou a pistola na vítima.
Câmeras de segurança do Petshop podem ter gravado a ação criminosa, tanto que o delegado Dauriedson Bentes determinou a apreensão do cartão de gravação que será analisado pela Polícia Civil.
Reinaldo Ramon da Silva Rocha era muito estimado entre os comerciantes do local e segundo informes na sexta-feira (08) teria dado uma festa para comemorar a mudança para um residencial às proximidades.
Policiais militares do 29º Batalhão isolaram o espaço para o trabalho do perito criminal Gilberto Almeida da Polícia Científica do Pará que contabilizou onze perfurações de arma de fogo do tipo pistola no corpo de Reinaldo Ramon da Silva Rocha e classificou a morte como uma execução.