MISTÉRIO NO CRIME DA ACADEMIA

Crime na Sacramenta: Polícia busca segundo atirador após morte de professor e PM

A Divisão de Homicídios assumiu as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e um PM que atirou nele.

Crime na Sacramenta: Polícia busca segundo atirador após morte de professor e PM Crime na Sacramenta: Polícia busca segundo atirador após morte de professor e PM Crime na Sacramenta: Polícia busca segundo atirador após morte de professor e PM Crime na Sacramenta: Polícia busca segundo atirador após morte de professor e PM
A Divisão de Homicídios deverá assumir as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos, ocorrida na noite desta segunda-feira (19), no bairro da SacramentaA Divisão de Homicídios deverá assumir as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos, ocorrida na noite desta segunda-feira (19), no bairro da Sacramenta
A Divisão de Homicídios deverá assumir as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos, ocorrida na noite desta segunda-feira (19), no bairro da Sacramenta. Foto: Divulgação

Belém e Pará - A Divisão de Homicídios assumiu as investigações para esclarecer a motivação do assassinato de um professor de academia e, em seguida, a morte do suposto autor dos disparos, ocorrida na noite desta segunda-feira (19), no bairro da Sacramenta, em Belém. O caso ainda está longe de ser esclarecido, e muitas peças precisam ser encaixadas no quebra-cabeças, desde a motivação até a possível participação de um terceiro e importante personagem.

A tragédia aconteceu por volta das 22h, nas proximidades da avenida Senador Lemos com a passagem Vila Nova. A ocorrência foi atendida por uma equipe do 1º Batalhão da Polícia Militar, acionada via Centro Integrado de Operações (Ciop).

Inicialmente, a situação foi tratada como uma tentativa de assalto dentro de uma academia, onde teria ocorrido uma reação de um policial à paisana, que teria alvejado um dos envolvidos. No entanto, ao chegarem ao local, os policiais encontraram dois homens mortos: um dentro de um veículo Honda City e o outro caído ao lado do carro.

As vítimas foram identificadas como o professor Alberto Wilson dos Santos Quintela, que estava dentro do veículo, e o policial militar Rodrigo Alves Ferreira, encontrado ao lado do carro.

O que aconteceu?

Segundo relatos, o policial foi surpreendido por um homem armado, que atravessou a rua e atirou em sua direção. Os disparos foram certeiros, e o atirador fugiu do local do crime. A polícia acredita que ele seja um agente de segurança pública à paisana que estava passando pela área no momento do incidente. A polícia também acredita que ele se entregará tão logo saia do flagrante, acompanhado de um advogado, pois já teria sido identificado.

Foram encontradas duas armas no local: uma pistola Beretta, com número de patrimônio da Polícia Militar do Pará, contendo um carregador com 16 munições intactas, presa à cintura do policial, e um revólver calibre .38, com cinco munições intactas e uma deflagrada, na mão do atirador. A primeira guarnição a chegar ao local foi a viatura 8962, que integrava a operação “Polícia Mais Forte” do Comando Geral. A equipe recolheu as armas e as apresentou na Divisão de Homicídios.

Imagens de câmeras de segurança revelam novos detalhes

Imagens de câmeras de segurança forneceram informações cruciais para a investigação. O professor Alberto Quintela foi filmado saindo da academia e entrando em seu carro, momento em que foi abordado pelo policial militar, que realizou um disparo. Em seguida, um terceiro homem, ainda não identificado, surge e atira contra o policial.

As investigações agora buscam identificar esse segundo atirador, que pode ser também um policial, segundo suspeitas iniciais baseadas na perícia realizada no local.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.