![Criança de 10 anos fica refém por 3 horas em Ananindeua durante operação policial. Saiba mais sobre o caso no blog. Criança de 10 anos fica refém por 3 horas em Ananindeua durante operação policial. Saiba mais sobre o caso no blog.](https://uploads.diariodopara.com.br/2025/02/gYLxU6up-Foto-ZAP-AURA-O-momento-darendicao-de-Gabriel-de-Souza-e-Silva-o-Mano-Rex-1.webp)
Ananindeua - Na noite desta quarta-feira (05), uma criança de dez anos ficou refém por três horas com uma arma apontada para o corpo durante uma operação policial no Residencial Portal do Aurá I, localizado no bairro das Águas Brancas, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O suspeito, identificado como Gabriel de Souza e Silva, conhecido como “Mano Rex”, é considerado de alta periculosidade e possuía um mandado de prisão em aberto por envolvimento em homicídios.
De acordo com relatos, por volta das 20h, guarnições do 30º Batalhão, sob o comando do tenente coronel Ney, receberam informações de que o criminoso estaria escondido em um apartamento no bloco 23 do residencial. Imediatamente, foi autorizada uma missão policial com as viaturas 3001 (tenente coronel Ney), 3002 (capitão Matheus), 3003 (tenente Pantoja), 3008 (aspirante Fontenele) e 3006 (sargento Neto).
Após um levantamento prévio realizado por um integrante do serviço de inteligência, confirmou-se que “Mano Rex” estava no local, acompanhado de Kayron Gomes da Silva e da criança refém. Durante a abordagem, Kayron Gomes foi contido pela polícia, mas Gabriel de Souza reagiu, usando uma arma de fogo para manter a criança como refém.
O capitão Matheus foi o primeiro a intervir, iniciando uma negociação com o criminoso. Para auxiliar na situação, foi solicitado o apoio do Comando de Missões Especiais (CME), que chegou ao local minutos depois, sob o comando do coronel Mariúba, assumindo o gerenciamento da crise.
Durante as três horas de tensão, “Mano Rex” exigiu a presença da imprensa, de uma advogada, de sua mãe e até de seu filho de dez meses, que teve que ser localizado e levado ao local para que o criminoso finalmente se rendesse. Após intensa negociação, ele se entregou, liberando a criança refém e entregando a arma.
Gabriel de Souza e Silva, o “Mano Rex”, possui uma extensa ficha criminal, incluindo envolvimento em homicídios de policiais no Pará. Por ser procurado pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), ele foi levado à sede da DRCO na viatura do sargento Neto, onde também foi apresentada a arma apreendida.
O caso chocou a comunidade local e reforçou a importância das operações de inteligência e negociação em situações de alto risco, garantindo a segurança de reféns e a integridade das equipes policiais.