CONFRONTO FATAL

Confronto entre polícia e bando armado deixa dois suspeitos mortos em Marabá

Polícia Civil realiza operação em fazenda de Marabá e prende quatro suspeitos em flagrante após confronto

Equipes integradas seguem trabalhando para dar cumprimento aos mandados de prisão e também identificar e localizar os demais envolvidos no confronto.
Equipes integradas seguem trabalhando para dar cumprimento aos mandados de prisão e também identificar e localizar os demais envolvidos no confronto.

Na manhã desta sexta-feira (11), a Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários de Marabá (DECA), deflagrou a operação “Fortis Status” em uma fazenda no município de Marabá e prendeu quatro pessoas em flagrante. Duas morreram em confronto com a polícia. Além disso, também foi realizado buscas e apreensões.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo Criminal da Comarca de Marabá, com parecer favorável do Ministério Público Estadual.

Durante a ação, as equipes policiais foram recebidas a tiros por um grupo de 13 homens fortemente armados, desencadeando um confronto. Quatro suspeitos foram presos em flagrante, enquanto dois vieram a óbito. Sete criminosos conseguiram fugir, levando armas de fogo.

Além das prisões, a operação resultou na apreensão de nove armas de fogo, uniformes do Exército Brasileiro, rádios comunicadores, lanternas e uma grande quantidade de munições de calibres diversos.

De acordo com o delegado-geral Walter Resende, a quadrilha agia de forma organizada, intimidando os trabalhadores da região. “Apesar de não termos conseguido cumprir os mandados de prisão, conseguimos prender em flagrante quatro criminosos que também fazem parte das atividades ilícitas investigadas, como associação criminosa, porte ilegal de armas e outros crimes. Eles vinham aterrorizando a região com violência e armas de fogo, sempre usando balaclavas para ocultar suas identidades,” explicou Resende.

O grupo criminoso é investigado por diversos crimes, incluindo associação criminosa, tentativa de homicídio, porte ilegal de armas, furto qualificado, extração ilegal de madeira, queimadas irregulares e desobediência a ordens judiciais.

O delegado Hennison Jacob, diretor da Polícia do Interior, reforçou a gravidade da situação: “As provas coletadas, tanto documentais quanto testemunhais, deixam claro o alto nível de periculosidade dos envolvidos. A DECA está comprometida em combater com firmeza essas práticas que violam o Estado Democrático de Direito e colocam em risco a segurança nas áreas rurais.” Ele ainda destacou que, apesar da fuga de alguns criminosos, a operação foi fundamental para enfraquecer a atuação desse grupo na região.

Os quatro suspeitos presos foram levados à delegacia para a formalização do auto de prisão em flagrante por associação criminosa e porte ilegal de armas. Eles estão à disposição da Justiça.