Polícia

Caso 'Cilinho': mulher é presa por envolvimento na morte de PM

Cilinho havia sido condenado em 2017 e foi morto a tiros no último domingo, em Belém
Cilinho havia sido condenado em 2017 e foi morto a tiros no último domingo, em Belém

A Polícia Civil do Pará prendeu, na manhã desta segunda-feira (24), uma mulher suspeita de participação no homicídio contra o policial militar reformado Otacílio José Queiroz, o ‘Cilinho’, ocorrido no último domingo (23), no bairro do Guamá, em Belém.

De acordo com as investigações coordenadas pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), a mulher e outros dois homens, também procurados pela polícia, alugaram um kitnet em frente à casa da vítima. O policial militar foi surpreendido quando saía de casa e não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos de arma de fogo.

Após o crime, os suspeitos fugiram em uma moto e a mulher foi encontrada na casa da mãe, no bairro Terra Firme. Ela foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado. As investigações continuam para identificar os demais autores do crime.

Em março de 2017, o júri popular condenou o então cabo reformado da PM, Otacílio José Queiroz Gonçalves, a 29 anos de prisão por homicídio qualificado e crime de milícia privada. A pena para o assassinato de um jovem de 16 anos, assassinado na Chacina de Belém, como ficou conhecida uma sequência de homicídios ocorridos entre os dias 4 e 5 de novembro de 2014.

A pena pelo homicídio foi fixada em 22 anos de reclusão, enquanto que pelo envolvimento com milícia, o ex-policial foi condenado a sete anos. A juíza determinou que as pena deveriam ser cumpridas em regime fechado.

Em novembro de 2014, após a morte do cabo Antônio Marcos da Silva Figueiredo (Cabo Pety), da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana da Polícia Militar (Rotam), 11 jovens foram assassinados em diferentes bairros da periferia de Belém.