
Nesta sexta-feira (2), a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), concluiu com sucesso mais uma fase da operação “Renorcrim/Parabellum”. O alvo da vez foi Bianca Duarte Franco, conhecida como “Fielzinha do 41” ou “Ayna”, uma mulher apontada como liderança de uma organização criminosa com atuação no estado. Bianca, que exercia a função de “RH do crime”, era responsável por selecionar e cadastrar novos membros para a facção.
A operação, que ocorreu em uma comunidade do município de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e foi coordenada pelo Ministério da Justiça. Segundo o Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Ualame Machado, a prisão foi um marco, pois a investigada estava foragida há muito tempo no Rio, apesar de exercer funções importantes dentro da organização criminosa no Pará.
Breno Ruffeil, diretor da DRFC, acrescentou que Bianca ficou famosa na mídia nacional após ser flagrada ostentando um fuzil em um baile funk no complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Durante a operação, outras duas mulheres foram presas em flagrante. Uma delas, também paraense, era responsável por transportar drogas entre favelas sem levantar suspeitas.
Operação Renorcrim/Parabellum: Detalhes e Prisões
Com a prisão de Bianca, a operação Parabellum/Renocrim já cumpriu 35 mandados de prisão preventiva entre 18 de abril e 2 de maio de 2025, um esforço contínuo no combate ao crime organizado interestadual. De acordo com o delegado-geral da PCPA, Benassuly, a operação integra as ações da Polícia Civil do Pará contra facções criminosas, em colaboração com outras forças de segurança estaduais e nacionais.
Além da prisão de Bianca, as outras investigadas responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Elas foram levadas para os procedimentos legais e permanecem à disposição da Justiça.
Apoio e Colaboração na Operação
A operação também contou com o apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), e de diversas unidades policiais do Rio de Janeiro e do Pará.