Pará

VÍDEO: golpistas alugam apartamento em frente a quartel e pedem doação de proteínas

Grupo de manifestantes bolsonaristas, com pautas antidemocráticas, continua acampado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, na avenida Almirante Barroso, no bairro do Souza. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Grupo de manifestantes bolsonaristas, com pautas antidemocráticas, continua acampado em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, na avenida Almirante Barroso, no bairro do Souza. Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Um grupo de manifestantes disparou um vídeo neste final de semana, em Belém, pedindo a doação de proteínas, como frango, carne, entre outros, para fazer o almoço e jantar dos manifestantes que estão ocupando a calçada do quartel do Exército na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, há 9 dias.

No vídeo, gravado no domingo, 6, uma manifestante informa que o grupo alugou um apartamento em frente ao quartel para ter uma cozinha à disposição e, assim, fazer as refeições. E que precisam dessas doações. Há uma programação definida para alimentação do grupo, incluindo lanches de 1h em 1h durante a tarde.

Eles não aceitaram o resultado das eleições presidenciais que decretaram a derrota de Jair Bolsonaro (PL) em sua tentativa de se reeleger. Os atos, de teor golpista, questionam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do último dia 30 sobre o presidente Jair Bolsonaro e defendem intervenção militar.

Especialistas afirmam que protestos que pedem a intervenção militar atacam a própria Constituição e não estão protegidos pelo direito à liberdade de expressão. A punição para cada conduta deve ser avaliada de forma individual.

Manifestantes que exercem cargos públicos e se manifestam contra o Estado também podem responder a processos administrativos e sofrer punições específicas, a depender da carreira.