Pará - Com o verão, o setor de moda praia se prepara para um período mais lucrativo do ano. Para os confeccionadores de moda praia, que atuam em ateliês e boutiques durante o ano inteiro, o período de férias escolares representa mais uma oportunidade de ampliar a renda, com o intenso movimento rumo às praias e balneários no interior do estado. Sendo assim, o chamado “verão paraense” acende uma chama de aumento nas demandas pelas peças de diversos modelos.
A moda é a paixão da empresária Cris Botelho, 46. Tanto é que ela já atua no ramo há quase 25 anos e largou a carreira de enfermeira para se dedicar de forma exclusiva às peças de vestuário, principalmente o feminino. Conforme explica Botelho, a época do verão é uma das mais importantes do ano para o negócio que ela administra. As outras duas épocas boas são as festas juninas e o Natal.
Tendências
No ateliê da Cris, localizado na avenida Rômulo Maiorana, bairro do Marco, trabalham seis pessoas para dar conta da produção das peças. Botelho explica que as tendências para este ano na loja são estampas, como animal print, e cores vibrantes. No local, as maiores procuras são pelos maiôs. “Nossa fabricação é própria e investimos para que nossas clientes tenham variedade de modelos e preços”, explica a empresária que afirma que desde o dia 1° de julho a procura pelas peças se intensificou.
A produção das peças para o verão 2025 começou no mês de maio, com preços de biquínis a partir de 200 reais, maiôs a partir de 350 reais e saídas de praia custando 120 reais. “Para divulgar os modelos, usamos também as redes sociais para mostrar as tendências, lançamentos e promoções. Além dos nossos modelos, também trabalhamos com customização e encomendas. Julho é um bom mês para as vendas. As expectativas são as melhores”, frisa Cris Botelho.
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Curiosidade
Aos 19 anos, Ana Lobatto entrou no mundo das confecções por curiosidade. Desde então, não parou mais, sendo esta atividade a fonte de renda dela. Hoje, aos 40 anos, ela trabalha no próprio ateliê localizado na passagem São Miguel, no bairro Guamá, onde produz sozinha dezenas de peças para vender a inúmeras clientes. Em meio a máquinas de costura e rolos de linha, Ana afirma que costurar é uma terapia na vida. “É algo que me faz muito bem.”
Lobatto explica que as peças da moda praia começam a ser produzidas já a partir do mês de junho, com as primeiras encomendas solicitadas pelas clientes. “Julho é um bom mês para o comércio de confecções. Até o dia 20 ainda tem muita gente procurando por biquínis ou maiôs. Dá para ter um ganho bom neste mês”, comenta a empreendedora sobre a expectativa das vendas para o verão 2025. Além das peças que produz, Lobatto também recebe demandas com ideias de preferência dos clientes, resultando em peças customizadas para atender diferentes procuras.
No ateliê é possível encontrar biquínis a partir de 50 reais, maiôs a partir de 110 reais, saídas de praia a 25 reais e sungas a 50 reais. “Nós atendemos diferentes públicos, desde a criança até o tamanho plus size”, explica sobre a importância da democratização da moda a diferentes corpos. Para este verão, a procura das clientes tem sido grande por peças na tonalidade amarronzada, inclusive com as peças mostradas nas redes sociais do ateliê para mostrar o trabalho online. “Esta é a cor da estação. Mas também cores vibrantes têm muita procura, como verde musgo.”.
