Até o dia 23 de julho, o Pará já havia emitido 36,6 mil Carteiras de Identidade Nacional (CIN) — o que representa 0,42% da população do estado. Em todo o país, mais de 30 milhões de brasileiros já obtiveram o novo documento, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Perfil dos emitentes
No Pará, 54,21% dos documentos foram emitidos por mulheres (19,8 mil) e 45,79% por homens (16,8 mil). A média de emissões no estado é de 33 por dia, com 5,4 mil registros apenas em julho de 2025.
A faixa etária que mais procurou o novo documento é a de 15 a 19 anos (4,7 mil emissões, ou 12,86%), seguida pela de 20 a 24 anos (3,2 mil emissões, ou 8,99%).
CIN para pessoas com deficiência
Do total nacional, 493 mil pessoas com deficiência já emitiram a nova CIN. No Pará, 649 pessoas com deficiência foram registradas, sendo:
- 380 com Transtorno do Espectro Autista (51,98%)
- 184 com deficiência intelectual (25,17%)
- 74 com deficiência física (10,12%)
- 48 com deficiência visual (6,57%)
- 45 com deficiência auditiva (6,16%)
Como emitir
A primeira via da CIN é gratuita. O documento é emitido em todos os estados. No Pará, é necessário apresentar a certidão de nascimento ou casamento.
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Mais segurança e acesso digital
A nova CIN tem como base o CPF e foi desenvolvida para padronizar a identificação no país e combater fraudes. Possui recursos como:
- QR Code com assinatura digital
- Versão física e digital
- Integração com o GOV.BR (acesso nível Ouro)
- Uso de biometria para aumentar a segurança e garantir benefícios sociais
Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece a CIN como base para o cadastro de benefícios da seguridade social, com uso progressivo da biometria.
Aplicativo oficial
Foi lançado também um aplicativo gratuito da CIN, que permite validar a autenticidade do documento. Ele funciona em dois modos:
- Modo completo (online): exibe todos os dados da base nacional
- Modo parcial (offline): verifica CPF e data de nascimento
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
