A Secretaria de Saúde (Sespa) informou que há 102 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (70), Ananindeua (17), Santarém (04), Marituba (03), Barcarena (01), Paragominas (01), Marabá (01), Acará (01), Benevides (01), Itaituba (01), Parauapebas(1), e Portel (1). Outros 120 casos foram descartados. Não há casos em investigação. O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.
A Monkeypox, também conhecida popularmente como Varíola dos Macacos, uma doença viral em que a transmissão pode ocorrer por meio do contato com o animal ou com o humano infectado. Vale ressaltar que os macacos não são reservatórios do vírus da varíola. Isto é, os animais são tão contaminados quanto os humanos, não sendo os responsáveis pelo vírus. Recentemente, a OMS confirmou que Mpox será o novo nome para designar a varíola dos macacos.
O termo “monkeypox” foi empregado em 1958 quando houve a primeira documentação do patógeno em primatas levados da África para a Dinamarca. É daí que vem o nome varíola dos macacos.
A infecção ainda se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados. O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies. O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele.
É recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos, além de não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Os itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.