Esta é a segunda edição do ano. A primeira, em março, levou mais de 10 mil pessoas aos equipamentos vinculados ao Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM/Secult), e aos museus convidados daquela edição. Esta edição de sexta-feira conta novamente com o Museu de Arte de Belém, com a exposição “Coreografias do Impossível”, da 35ª Bienal de São Paulo; e o Centro de Memória da Polícia Militar.
“É uma iniciativa excelente. A gente trabalha o dia todo e não tem tempo de visitar os espaços e a gratuidade facilita o acesso para quem não tem condições de pagar por vários museus que estão abertos. E você tem a possibilidade de trazer a família para visitar”, declarou a arquiteta Vanessa Ribeiro, que esteve no Palacete Faciola.
“A gente consegue perceber um pouco mais sobre a nossa cultura, ter acesso a grandes artistas, obras históricas e que ficam muito guardadas. Venho acompanhando desde a primeira edição”, afirmou a professora de português, redação, literatura e espanhol, Sergiana Cunha, que também esteve no Palacete.
ARTE SACRA E PRÊMIO DIÁRIO
Uma das novidades desta edição são as exposições do 13º Prêmio Diário de Fotografia, que podem ser visitadas na Casa das 11 Janelas e na Galeria Fidanza, do Museu de Arte de Sacra. Com curadoria de Lívia Aquino, o projeto selecionou e premiou obras de artistas em um edital com mais de 300 participações. A temática deste ano é “Todo corpo em deslocamento tem trajetória”.
Ainda no MAS foi possível visitar o acervo permanente de arte barroca. As peças, datadas dos séculos XVIII e XIX, narram a história da Companhia de Jesus na Amazônia. Na nave da Igreja Santo Alexandre ocorreu a apresentação do projeto “Mulheres na Música de Concerto”, desta vez, com a temática compositora em foco, com apresentação de recital de canto e piano. (Com informações de Antônio Melo)