Pará

Ufra: condenados não trabalham mais na universidade

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) irá ofertar 1.120 vagas na edição 2023 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará/Arquivo
A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) irá ofertar 1.120 vagas na edição 2023 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará/Arquivo
A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), através do Gabinete da Reitoria, informa que recebeu nesta quarta-feira, 18, o resultado da sentença da Justiça Federal, a partir do processo iniciado no ano de 2014, através da Operação Stricto Sensu. Oito pessoas foram condenadas por desvios de R$ 225 mil.
As penas dos ex-servidores, somadas, chegam a quase 34 anos de prisão, além de multas. A maior pena foi de dez anos e 11 meses de prisão em regime fechado.
A Operação Stricto Sensu foi realizada após denúncia da própria gestão da Ufra, à época, para a Polícia Federal. A denúncia e o pedido de investigação ocorreram após serem identificadas internamente irregularidades na folha de pagamento da instituição, comprovadas com dados e documentos.
A Ufra esclarece que à época foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar, visando apurar os fatos, por se tratar de crimes contra a administração pública, nos termos do Código Penal.
Segundo a Ufra, dos oito agentes públicos envolvidos, um servidor faleceu durante o andamento do processo, um foi aposentado por invalidez, comprovada perante junta médica oficial e reconhecida pela Justiça Federal e os outros seis acusados, que haviam exercido o direito legal de recorrer da decisão administrativa, foram demitidos a bem do serviço público em janeiro de 2020 e, portanto, não fazem mais parte do quadro de servidores da instituição.
“Por fim, mesmo com a possibilidade de recurso por parte dos agentes públicos envolvidos, e uma vez proferida a sentença, os autos administrativos e penais serão remetidos à Procuradoria da Fazenda Nacional para que sejam interpostas Ações de Ressarcimento ao Erário Público, visando a devolução aos cofres públicos dos valores uma vez desviados devidamente corrigidos”, esclareceu.