Pará

Teve adrenalina e emoção no fim do verão com o Rallye do Sol

Competição tradicional do automobilismo foi realizada no último sábado, com 200 competidores enfrentando poeira e lama por quase 400 quilômetros de percursos que atravessam 30 municípios do Estado do Pará
Competição tradicional do automobilismo foi realizada no último sábado, com 200 competidores enfrentando poeira e lama por quase 400 quilômetros de percursos que atravessam 30 municípios do Estado do Pará. Foto: Mauro Ângelo

A 27ª edição do Rallye do Sol, tradicional evento automobilístico do estado, encerrou com grande sucesso a temporada de veraneio no Pará. O evento, realizado no último sábado (27), reiterou o motivo por ser considerado a maior competição off-road e enduro da região, com mais de 200 veículos participantes divididos em categorias entre carros, motos, quadriciclos e UTV´s. Com largada na Praça Matriz de Benevides e chegada na Orla do Maçarico em Salinas, os competidores levantaram muita poeira, lama e água em mais de 10h de provas em teste de pura adrenalina nos mais variados terrenos.

Com quase 400 quilômetros de percursos percorrendo mais de 30 municípios, o sentimento de aventura era compartilhado entre os pilotos e os espectadores presentes em cada pista ou ramal estrategicamente montado para a edição de 2024.

Antônio Neto, presidente da Federação paraense de Motociclismo (FEPAM), vice-presidente da Federação Paraense de Automobilismo (FEPAUTO), criador e coordenador do evento celebrou a importância da modalidade e o sucesso de mais uma edição do rallye. “Realizar mais uma edição do Rallye do Sol com sucesso é extremamente gratificante. A cada ano, o evento se consolida como um marco no calendário esportivo do Pará, promovendo não apenas a competição, mas também a integração entre comunidades e a divulgação do nosso estado. Cada vez mais pilotos de fora do estado vêm participar, o que deixa tudo mais competitivo e mais abrangente,” afirmou Neto.

Entre os participantes, Ana Célia, uma pilota de 79 anos, chamou a atenção ao fazer sua estreia na competição como responsável pelo volante após acompanhar diversas edições como acompanhante. “Pilotar pela primeira vez no Rallye do Sol foi uma experiência inesquecível. Sempre admirei a coragem e a habilidade dos competidores, e estar do outro lado, sentindo a adrenalina, foi um sonho realizado,” compartilhou Ana.

Outro destaque foi Lut Oliveira, 56. O empresário que participa do rallye há mais de 20 anos, não escondeu o sentimento de renovação a cada final de julho. Nos últimos dois anos, ele tem dividido essa paixão com sua filha Stephanie, de 16 anos, que atua como navegadora. A dupla conquistou o quarto lugar nesta edição. “Compartilhar essa experiência com minha filha é algo especial. É algo que se passa de pai para filha agora, um amor em comum e com o apoio da família,” comentou Lut. Stephanie também expressou sua alegria: “Competir ao lado do meu pai é incrível. Aprendi muito e sei que esses momentos ficarão para sempre na minha memória. É uma honra e uma emoção enorme dividir essa paixão com ele”, completa.

Na categoria de motos, um personagem notável foi Joelton Vera Silva, 35, que destacou a adrenalina e o desafio do percurso. Em um trecho em Nova Timboteua, o piloto teve o seu ápice. “Cada quilômetro do rallye é uma prova de resistência e habilidade. Participar do Rallye do Sol é sempre uma aventura única, e este ano não foi diferente. Estou coberto de barro, a moto quase não tá dando a partida, mas é ir contra os desafios que vencemos em cada etapa,” disse Joelton.