O palco do Theatro da Paz recebeu, na noite dessa segunda-feira (03), 26 apresentações instrumentais, de canto e dança da terceira edição do Festival Tealentos. O local ficou cheio de familiares, amigos que ficaram encantados com a sensibilidade das apresentações escolhidas especialmente para o evento.
“Hoje estamos finalizando a terceira edição do Festival Tealentos que traz visibilidade para as habilidades artísticas de pessoas com TEA. Nós estamos no mês mundial de conscientização do autismo e esse é um projeto que foi crescendo, pois foi atendendo as expectativas do público. Nós entendemos que gerar visibilidade, participação social e cultural também é gerar saúde e isso é um trabalho que tem sido feito pelo Estado atuando em várias frentes”, disse Nayara Barbalho, Coordenadora Estadual de Políticas para o Autismo (CEPA) da Sespa.
O evento é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), por meio da Coordenação de Políticas Públicas para o Autismo (CEPA), em uma parceria com a Secretaria de Cultura (Secult), Secretaria de Comunicação (Secom) e a Funtelpa que visa o desenvolvimento de ações no eixo saude-arte-cultura.
Notícias Relacionadas
'GESTÃO CAÓTICA'
Após ameaça de intervenção, diretora geral da Unimed Belém renuncia; entenda a crise
Presidente da Unimed Brasil classificou de 'anormalidades econômico-financeiras e administrativas da Unimed Belém' e denunciou diversas irregularidades.
MEIO AMBIENTE
Dia da árvore : Agroextrativistas promovem a restauração florestal
Iniciativa é impulsionada pelo projeto Marajó Socioambiental. Eles se preparam para atender ao mercado de sementes e mudas agroflorestais
A curadoria do festival é feita pela equipe da CEPA formada por um grupo multiprofissional. Os artistas selecionados são de diferentes municípios paraenses, entre eles Igarapé-Miri, Belém, Ananindeua, Castanhal, Jacundá e Bragança.
Celso Ribeiro, além de pianista é professor de música e se apresentou pela primeira vez no festival. “Esse é um momento de reconhecimento. Nós, autistas, temos uma vida difícil, pois nós não nascemos com algumas habilidades. Nenhum de nós estaria aqui se não fosse o apoio das nossas famílias e a nossa própria iniciativa de sair da nossa zona de conforto. Nós estamos aqui mais do que pelo entretenimento, estamos aqui pela arte”, afirmou.
A dupla de irmãos Ricardo Moraes, 8 anos e Yan Gabriel, 6 anos, também abrilhantou a noite graças ao carisma na apresentação de dança hip-hop. O convite para inscrição no festival veio pelos profissionais que acompanham o tratamento dos meninos e ja emocionou a família. “É um sonho que nós estamos realizando de trazer os dois para dançar no Theatro da Paz. Estamos muito felizes por esse momento”, disse Gracimar Araújo, avó das crianças.
