Pará

Temporada de pesca artesanal em Igarapé-Miri começa na sexta (1)

Milhares de pessoas participam na próxima sexta-feira, 01, do maior evento da pesca artesanal no município de Igarapé-Miri.
Milhares de pessoas participam na próxima sexta-feira, 01, do maior evento da pesca artesanal no município de Igarapé-Miri.
Milhares de pessoas participam na próxima sexta-feira, 01, do maior evento da pesca artesanal no município de Igarapé-Miri. O evento é promovido anualmente pela Colônia de Pescadores Z15, que este ano completa 100 anos de fundação e reúne 106 comunidades ribeirinhas de diversas localidades do município, localizado no nordeste paraense.
De acordo com José  Roberto Machado – o Beto,  vice-presidente da Colônia Z15, a programação movimenta além de toda a  comunidade da região, inúmeros convidados, turistas e admiradores da atividade pesqueira.  “Somos 5.500 pescadores e pescadoras que, após o período do defeso, nos reunimos para celebrar um novo ano de pesca. É uma festa belíssima, onde percorremos desde a madrugada todas as nossas comunidades, para comemorar a fartura dos peixes que vem dos rios para alimentar nossas mesas e todo o Estado do Pará”, explica.
Durante todo o dia, barcos, lanchas e outras embarcações, percorrem as comunidades de Panacauera, Maúba, Panacauera Miri, Iauteia, Cotijuba, Ana Igarapé, Juarembu, Maiutá, São Lourenço, Baixo Anapu, Alto Anapu, Coelho, Cuandu, Pindobalzinho, Samaúma,
Tucunareir, Pindobal Grande e Pindobal Miri, numa grande confraternização da chegada da abertura da pesca.
Em 2023, somente nesse dia, foram pescadas 64 toneladas de mapará e pescada, dentre outras espécies.  Para este ano, segundo os organizadores, a expectativa é atingir 80 toneladas somente no primeiro dia de retomada das atividades dos pescadores.

Em 2023, somente nesse dia, foram pescadas 64 toneladas de mapará e pescada, dentre outras espécies.
Para o vice-presidente Beto, a retomada anual da pesca no município representa um evento econômico cultural. “Unimos tradição, sustentabilidade e alegria, porque nossas águas abrigam uma riqueza inestimável, que é o mapará, símbolo de nossa região. Com suas cores vibrantes e sabor único, essa espécie é parte essencial em nossa culinária e na vida das comunidades ribeirinhas”, ressalta.
“A pesca artesanal não é apenas uma atividade econômica, mas também um momento de conexão com a natureza e de fortalecimento de laços comunitários entre os pescadores “, completa.
A programação, que inicia às 4h da manhã com um café servido aos participantes para em seguida seguirem nas embarcações rumo às comunidades ribeirinhas, é aberta ao público.
SERVIÇO:
Data: 01.03.24 (Sexta-feira)*
Hora: 5h da madrugada*
Local de Saída das embarcações: Trapiche Municipal de Igarapé Miri*