Pará

Tecnologias facilitaram o trabalho jornalístico

Belém, Para, Brasil, Cidades.  EXPECIAL ANIVERSÁRIO, REPÓRTER TRAYCE MELO. 18-07-2022 Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Belém, Para, Brasil, Cidades. EXPECIAL ANIVERSÁRIO, REPÓRTER TRAYCE MELO. 18-07-2022 Foto: Wagner Almeida / Diário do Pará.
Hoje é possível entrevistar as pessoas com smartphones. Foto: Wagner Almeida

Cintia Magno

Em quarenta anos de história, o DIÁRIO conseguiu ser um espelho do seu tempo, acompanhando cada fase e se adaptando às novas tecnologias e aos anseios do público. Entre as evoluções que o jornal viu nascer durante este período, as novas plataformas digitais provocaram transformações na forma de se comunicar e acabaram ocupando seu espaço como mais uma ferramenta à serviço da informação de qualidade, coisa que o DIÁRIO soube aproveitar muito bem.

Em um passado não muito distante, quando a internet ainda não era um recurso acessível a todos, as informações sobre os fatos que ocorriam em outros Estados brasileiros e no resto do mundo chegavam à redação do DIÁRIO via telex. O enorme aparelho instalado na redação e alimentado com uma bobina com papel era responsável por imprimir as notícias transmitidas pelas agências.

Do outro lado da mensagem, na redação, um time de profissionais se ocupava em datilografar cada uma das matérias que seriam utilizadas na edição. O som característico das teclas das máquinas de datilografia ficava ainda mais evidente em dia de divulgação do resultado do vestibular, quando os extensos listões dos aprovados tinham que ser datilografados na íntegra para poder entrar no jornal do dia seguinte.

Clayton Matos lembra que o DIÁRIO se adaptou aos interesses dos leitores. Foto: Mauro Ângelo

 

PLATAFORMAS

A rotina daquela época dos anos 1980 parece um universo à parte quando considerada a agilidade proporcionada, hoje, pela internet e as inúmeras plataformas de transmissão de dados e informações oriundas a partir dela. Do próprio local da pauta, com o auxílio de um smartphone, hoje é possível confirmar um endereço, atualizar uma informação e até mesmo escrever e enviar, de imediato e silenciosamente, por meio de aplicativos de mensagens ou de gerenciamento de e-mails, um texto a ser publicado quase que em tempo real.

Diretor de redação do DIÁRIO, o jornalista Clayton Matos destaca que, naturalmente, tais plataformas digitais oriundas da popularização da internet estão cada vez mais inseridas no dia a dia dos profissionais que fazem o jornal.

“Elas estão inseridas obrigatoriamente em nossa rotina de trabalho e conseguimos conviver com as novas mídias pacificamente, sem problemas, extraindo delas tudo o que precisamos para oferecer ao leitor um conteúdo diferenciado, inclusive com a linguagem usada por quem dialoga nesses canais de comunicação”, considera. “Vieram para somar e hoje são indispensáveis da elaboração de pautas à checagem de informações. São muitas possibilidades à disposição agora”.

Frente às inúmeras possibilidades proporcionadas por essas ferramentas e o olhar atento dos profissionais da notícia, as mídias digitais podem ser bem aproveitadas em benefício de quem é o principal foco do trabalho desenvolvido no DIÁRIO, o leitor.

“O ganho com essas ferramentas é visível, nos ajuda a imprimir uma nova pegada numa pauta já batida, além de entender melhor nosso público e o que ele quer consumir naquele momento. A informação hoje evapora num piscar de olhos e as redes sociais ditam esse ritmo. Ignorar sua existência e o que está acontecendo ali não está nos planos de quem hoje está no DIÁRIO”, finaliza Clayton Matos.