Técnico-administrativos em educação (Taes) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) aprovaram em assembleias realizadas nos últimos dias 04 e 05 a deflagração de greve a partir do próximo dia 11, conforme indicação da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), em dezembro do ano passado.
As principais reivindicações da categoria são a criação de um cronograma de reposição das perdas salariais, que somam aproximadamente 53% desde 2010, e reformulação da carreira da categoria.
“Hoje nós vivemos uma grande rotatividade de técnicos-administrativos em todos os níveis nas universidades, porque nossa carreira é a menos atraente do serviço público federal”, argumentou Marcos Soares, coordenador geral do Sindtifes-PA, durante assembleia da categoria realizada na UFPA, na manhã do dia 05.
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Segundo ele, o governo federal acenou com uma proposta concreta às demandas apresentadas no final de 2023, às vésperas da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) “Os reajustes somente nos auxílios saúde, creche e alimentação, além de estarem muito longe do que propusemos, exclui os aposentados”.
A categoria avalia que o reajuste somente nos auxílios, sem equiparar os valores que recebem os servidores do Judiciário, são insuficientes para suprir as perdas salariais. Os comandos de greve nacional e locais estão sendo formados e a tendência é que no dia 11 já sejam realizados piquetes e intensificação das mobilizações.
