Mesmo com exceções no tarifaço de Trump, o setor de mineração terá 25% das exportações impactadas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), minerais como o caulim, cobre, manganês, vanádio, bauxita e algumas pedras e rochas ornamentais não foram contemplados no pacote de exceções das tarifas de produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
Conforme a entidade, em nota divulgada no início da noite desta quarta, 30, uma análise preliminar apontou que dos 1,53 bilhão de dólares — valor que representa 4% das exportações minerais brasileiras para os norte-americanos — aproximadamente 75% estão incluídos nas exceções.
“Com isso, 25% das exportações serão impactadas”. O Ibram ainda ressaltou que continua analisando os detalhes do decreto para compreender plenamente os seus impactos e prometeu atuar para que todos os minerais originários do Brasil não sejam tarifados. O decreto publicado por Donald Trump, que oficializou o tarifaço contra o Brasil, traz uma lista com quase 700 exceções. Entre elas o minério, combustíveis fósseis, fertilizantes e madeira.
ÍNTEGRA DA NOTA DO IBRAM
Uma análise preliminar do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), com base no documento divulgado nesta quarta-feira (30) pelo governo dos Estado Unidos, indica que, dos 1,53 bilhões de dólares — valor que representa 4% das exportações minerais brasileiras destinadas ao mercado norte-americano — cerca de 75% estão incluídos nas exceções previstas pelo decreto. Com isso, 25% das exportações serão impactadas. Não foram contemplados os minerais caulim, cobre, manganês, vanádio, bauxita e algumas pedras e rochas ornamentais. O IBRAM continua analisando os detalhes do decreto para compreender plenamente seus impactos e reafirma seu compromisso de atuar para que todos os minerais brasileiros sejam excluídos da nova sobretaxa.