O governador Helder Barbalho voltou a defender, nesta quarta-feira (17), as oportunidades de desenvolvimento socioeconômico e ambiental do bioma amazônico por meio da biodiversidade. Durante o Fórum de Competitividade, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo e pela Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, o chefe do Poder Executivo Estadual paraense voltou a defender investimentos em ciência, tecnologia e conhecimento.
“Precisamos enxergar as oportunidades da nossa biodiversidade. O Brasil não conhece as riquezas de sua biodiversidade. Países do exterior sabem mais da nossa biodiversidade que boa parte da ciência brasileira. O Brasil não valoriza a ciência. Precisamos virar essa página. Tá na hora de entendermos que estamos diante da revolução ambiental e social. Essas são nossas novas e únicas oportunidades que colocam o Brasil neste processo de desenvolvimento global”, ponderou.
“Só a nossa floresta nos coloca em um patamar de diferenciação de outros países. O Brasil precisa conhecer sua biodiversidade. No Pará, fizemos nosso Plano Estadual de Bioeconomia que foi fruto de 38 audiências públicas, mais de 40 entidades envolvidas e extraímos da pluralidade do debate esse plano que tem como pilar o conhecimento, o resgate às tradições e provoca as oportunidades de negócios. Só no Pará podemos alavancar $120 bilhões em bioeconomia”, exemplificou Helder Barbalho.
Questionado sobre as articulações do Governo do Estado para o Pará sediar uma edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), Helder Barbalho afirmou que o evento é uma oportunidade do país avançar no debate internacional, envolvendo temas climáticos. O governador afirmou que o país terá a oportunidade de assumir responsabilidades e corresponsabilidades do mundo com o meio ambiente.
“O mundo vem ao país para discutir o clima. É uma oportunidade do país discutir um pacto global. Não será apenas Belém e o Pará a sede da COP. Será o Brasil. O mundo vem até nós discutir emergência climática. Se o Brasil pegar isso como oportunidade, conseguirá que o mundo não aponte apenas o dedo para nossas responsabilidades ambientais, mas que possam propor um pacto para um chamamento global. Para isso, precisamos mostrar que somos sérios, responsáveis e comprometidos com essa causa”, analisou.