A Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) reforçou a importância da emissão da licença de operação para perfuração do bloco FZA-M-059, concedida nesta segunda, 20, pelo Ibama à Petrobras. A entidade considera o ato um passo decisivo para consolidar a Margem Equatorial como nova fronteira energética do país, com potencial para impulsionar a economia da região Norte e fortalecer a segurança energética nacional.
De acordo com o presidente da Fiepa, Alex Carvalho, o avanço representa uma oportunidade concreta de desenvolvimento econômico e social. “A Margem Equatorial pode se tornar um vetor de integração da Amazônia ao desenvolvimento nacional, gerando empregos, receitas e fortalecendo a soberania energética do Brasil”, afirmou.
Desenvolvimento Econômico e Responsabilidade Ambiental
A Fiepa, no entanto, ressalta que a exploração de petróleo exige responsabilidade ambiental e rigor técnico. “O Brasil tem um patrimônio ambiental inestimável. Justamente por isso, essa oportunidade deve ser tratada com transparência, controle efetivo e compromisso com a sustentabilidade”, destacou Carvalho.
A entidade defende ainda que os recursos provenientes de impostos e royalties da Margem Equatorial devem ser direcionados para acelerar a transição energética, financiar pesquisa e inovação, e ampliar a matriz limpa. “A exploração responsável dessa nova fronteira pode impulsionar uma cadeia de bioindústria, garantindo que o desenvolvimento econômico caminhe junto com compromissos ambientais sólidos”, completou o presidente.
Futuro Energético do País
A Federação das Indústrias do Estado do Pará reforça que, com a licença para a Petrobras, o Pará e toda a região Norte passam a ocupar um papel central no futuro energético do país — “um marco que une tradição industrial, inovação e responsabilidade socioambiental”.
Editado por Fábio Nóvoa