A Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em parceria com a empresa Iron Man MMA realizou na manhã desta sexta-feira (29), o Seminário de Defesa Pessoal “Force e Defende”, ministrado pelo mestre e ex-lutador de Jiu-jitsu e MMA, além de membro do Hall da Fama do UFC, Royce Gracie. O evento foi realizado nas dependências do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Belém.
O Chefe do Estado-Maior Geral da PM, Coronel Ariel, acompanhado do Coronel Mariúba, Comandante do CME, Coronel Luís Marcelo, Subcomandante do Estado-Maior Geral, Tenente-Coronel Rocha, Comandante do BOPE, entre outros oficiais e praças da PM e representantes da Iron Man, estiveram presentes no evento que teve como público alvo, militares do efetivo do Bope, alunos do VI Curso de Ações Táticas Especiais (CATE) e militares da Casa Militar da Governadoria.
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Durante o seminário os alunos tiveram instruções teóricas e práticas sobre técnicas de defesa, ataque e imobilização de algumas artes marciais, principalmente o Jiu-jitsu, que podem ser utilizadas pelos militares em situações em ocorrências diárias, aumentando o leque disponível para que o agente, capacitado, possa atuar utilizando o uso proporcional da força, preconizado pela Corporação.
Para Royce Gracie, o Jiu-Jitsu pode contribuir muito com o trabalho de um policial militar, pois ajuda tanto fisicamente quanto mentalmente.
“A prática do Jiu-jitsu ensina a ter confiança, habilidade de decisão, às vezes você entra numa casa e tem fração de segundo para tomar uma decisão, é como no treino de Jiu-jitsu, você pega uma chave de braço e tem fração de segundo para saber para que lado você vai sair, isso te dá confiança e isso não é baseado apenas em força e velocidade, você precisa saber o que está fazendo. Esta confiança é importante para todos os setores profissionais, incluindo a PM”, explicou o ex-lutador.
Diretor de Redação
Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.
