PLANEJAMENTO

Reunião dos três Poderes alinha estratégias da COP 30

Reunião organizada pela vice-governadora reforça a necessidade de ações harmônicas entre o Executivo Estadual e outros poderes

Reunião dos três Poderes alinha estratégias da COP 30 Reunião dos três Poderes alinha estratégias da COP 30 Reunião dos três Poderes alinha estratégias da COP 30 Reunião dos três Poderes alinha estratégias da COP 30

A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, recebeu ontem, no Palácio do Governo, o Grupo de Trabalho dos Outros Poderes, representado por membros do Legislativo, Judiciário, órgãos de controle externo, para atualização do andamento das obras e ações voltadas para a realização da COP 30, em Belém.

Em novembro de 2025, a capital paraense terá o maior evento de discussão climática do mundo, a COP 30. Organizado pela ONU, deve atrair mais de 50 mil participantes, incluindo chefes de Estado, equipes técnicas, sociedade civil, imprensa e representantes de povos indígenas.

Para que os projetos estruturantes desenhados pelo Governo do Pará para COP 30, e que ficarão de legado para Belém, sejam executados em sua plenitude, a reunião organizada pela vice-governadora reforça a necessidade de ações harmônicas entre o Executivo Estadual e outros poderes. “A formação desse grupo de trabalho reforça o compromisso do Estado do Pará em realizar a melhor COP de todos os tempos. Com a colaboração e alinhamento das instituições de controle externo, Legislativo e Judiciário, asseguramos que todos os investimentos estejam dentro da legalidade e sejam concluídos dentro do prazo, permitindo que Belém esteja preparada para receber os milhares de participantes desse evento histórico”, ressaltou a vice-governadora. Na reunião, Hana Ghassan apresentou um panorama completo sobre o processo de modernização que Belém está passando para sediar a COP 30, destacando que toda a organização está sendo alinhada com a UNFCCC, atendendo os interesses da organização e do Brasil, além do trabalho conjunto dos governos do Pará, Federal e Municipal e também com a iniciativa privada para preparar Belém para receber a COP 30.

São mais de R$ 4 bilhões de investimentos em cerca de 30 obras estruturantes na capital paraense, provenientes do BNDES, Caixa, Itaipu Binacional e do tesouro estadual, nos eixos de infraestrutura, mobilidade, saneamento e conectividade, gerando cinco mil empregos, beneficiando cerca 900 mil pessoas e colocando o Pará como o 3º Estado com maior crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) do país, com a marca de 3,5%. Entre os principais projetos apresentados, está a construção do Parque da Cidade, que está com 75% de obras concluídas e onde será o epicentro da Conferência das Partes, numa área de 500 mil m² de um antigo aeroporto. O projeto inclui um museu da aviação, um centro de economia criativa, um boulevard gastronômico, ciclotrilha, ecotrilha, áreas verdes, um lago artificial e instalações esportivas. Esta área está sendo desenvolvida para promover lazer, cultura, arte e bem-estar após a COP.

Outro destaque é o Porto Futuro II. Com 71% já executado, cinco galpões cedidos pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado estão sendo recuperados e vão ser transformados em um complexo de lazer e gastronomia, com um inovador polo de bioeconomia, que será um novo ponto turístico da cidade, com espaço para valorização da cultura popular, do patrimônio imaterial, da história amazônica, das experiências gastronômicas e também da biodiversidade do Pará.

SANEAMENTO

O Governo do Pará também está com uma série de obras de macrodrenagem em mais de 13 canais das bacias do Tucunduba, Murucutu, Una e Tamandaré na Grande Belém, beneficiando mais de 500 mil pessoas, com drenagem pluvial, esgotamento sanitário, paisagismo, quadras de esporte, praças, playground e academia ao ar livre. Essas obras são fundamentais para reduzir os problemas de alagamento em Belém. Das 13 obras, duas já foram entregues: o canal da Timbó e a primeira etapa do canal da Gentil.

Até a COP serão implantados um total de 59,5 quilômetros de rede de esgotamento sanitário e mais de 10 mil unidades de ramais domiciliares nas obras dos canais que compõem as bacias do Tucunduba, Murucutu, Una e Tamandaré.