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Quem são os deputados do Pará que assinaram a PEC do fim da escala 6x1?

A PEC 6x1 busca melhorar as condições de trabalho no Brasil. Descubra como essa proposta pode beneficiar os trabalhadores.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feita pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ainda em maio para reduzir a jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais e quatro dias na semana está rendendo debates intensos
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) feita pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) ainda em maio para reduzir a jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais e quatro dias na semana está rendendo debates intensos Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

A bancada paraense na Câmara dos Deputados tem se mostrado cada vez mais favorável à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe a redução da jornada de trabalho no Brasil, transformando a tradicional escala 6×1 (seis dias de trabalho com apenas um dia de descanso) em uma jornada de quatro dias de trabalho semanais. Onze deputados federais do Pará já assinaram a PEC e estão engajados no debate sobre essa importante mudança, que visa melhorar as condições de trabalho no país.

Entre os signatários, muitos têm se manifestado nas redes sociais para reforçar seu apoio à PEC 6×1, destacando os benefícios de uma jornada mais curta para os trabalhadores, sem comprometer a economia ou gerar desemprego. A PEC, proposta pela deputada Érika Hilton (PSOL-SP), já conquistou o apoio de mais de 171 deputados, o que garante sua continuidade no processo legislativo.

Deputados Paraenses Apoiam a PEC 6×1

  • Airton Faleiro (PT), assinou a PEC na segunda-feira (11/11) e afirmou: “A proposta é uma luta importante para melhorar as condições de trabalho no Brasil e garantir que os trabalhadores tenham mais qualidade de vida”. Faleiro destacou ainda que o PT já havia apresentado outras PECs com o mesmo objetivo e reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores.
  • Alessandra Haber (MDB), assinou a PEC na terça-feira (12/11) e ressaltou a necessidade de um debate aprofundado, ouvindo tanto trabalhadores quanto empresários. “Temos que buscar uma solução equilibrada que não prejudique a economia, mas que também promova melhores condições para os trabalhadores”, afirmou.
  • Antônio Doido (MDB), que também assinou a PEC no dia 13/11, afirmou que, como empresário, já adota a escala 5×2 em suas empresas, buscando sempre o bem-estar de seus colaboradores. Ele reforçou que a PEC 6×1 pode contribuir para o aumento da produtividade e da satisfação no ambiente de trabalho.
  • Dilvanda Faro (PT), também assinou a PEC na segunda-feira (11/11), destacando que a proposta visa garantir condições de trabalho mais humanas e apoiar a classe trabalhadora.
  • Elcione Barbalho (MDB), também apoiou a PEC na segunda-feira (11/11), destacando a necessidade de discutir a jornada de trabalho com seriedade, já que ela impacta diretamente a vida de muitas famílias.
  • Henderson Pinto (MDB), que assinou a PEC em 12/11, afirmou que a proposta precisa ser discutida de forma equilibrada e responsável, promovendo um desenvolvimento econômico sustentável para o Brasil.
  • Júnior Ferrari (PSD), outro signatário, manifestou sua adesão à PEC no dia 12/11, ressaltando que a discussão deve ser feita com cuidado, para entender os impactos da mudança na sociedade como um todo.
  • Keniston Braga (MDB), assinou a PEC na segunda-feira (11/11), explicando que a proposta visa reduzir a carga horária semanal para 36 horas e possibilitar uma jornada de trabalho mais curta, com quatro dias de trabalho por semana.
  • Olival Marques (MDB), assinou a PEC no dia 13/11, destacando a importância de discutir esse tema de forma séria e transparente, sem polarizar a discussão entre esquerda e direita.
  • Renilce Nicodemos (MDB), assinou a PEC em 12/11 e se mostrou favorável, mas ressaltou que é necessário rever alguns pontos do projeto para equilibrar os interesses dos trabalhadores e das empresas, buscando um modelo sustentável para a economia.

Oposição à PEC 6×1: Deputados Críticos da Proposta

Por outro lado, Éder Mauro (PL), Joaquim Passarinho (PL) e outros deputados se mostraram contrários à PEC 6×1. Éder Mauro criticou a proposta durante sessão da Comissão de Direitos Humanos, afirmando que ela poderia prejudicar pequenas e médias empresas e resultar em desemprego. Já Joaquim Passarinho (PL), em uma entrevista ao vivo, se posicionou contra, alegando que a proposta é impraticável para setores que exigem trabalho contínuo.

O Que Propõe a PEC 6×1?

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6×1 foi apresentada em maio pela deputada Érika Hilton e propõe uma redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, com a possibilidade de quatro dias de trabalho por semana. A medida busca extinguir a escala 6×1, que atualmente prevê que os trabalhadores em setores como comércio, saúde e serviços trabalhem seis dias seguidos, com apenas um dia de folga.

De acordo com a PEC 6×1, a alteração visa aumentar o bem-estar dos trabalhadores, oferecendo mais tempo para o descanso e a convivência familiar, sem afetar a produtividade das empresas. A proposta já obteve o apoio de mais de 171 deputados, o que permite sua tramitação no Congresso Nacional.

Implicações e Debate Nacional

A proposta tem gerado um debate acalorado nas redes sociais e na mídia, com defensores da PEC 6×1 destacando os benefícios de uma maior qualidade de vida para os trabalhadores, enquanto opositores alertam sobre os possíveis impactos econômicos e na gestão das escalas de trabalho nas empresas.

O impacto da PEC 6×1 pode ser significativo tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Com o apoio de mais de 171 deputados, a proposta está a um passo de se tornar uma realidade legislativa, mas ainda precisará passar por comissões e votações no Congresso antes de ser implementada.