Pará

Prosel 2023 da Uepa: veja lista dos cursos mais concorridos

Curso mais concorrido entre inscritos nas Cotas Socioeconômicas (CSE) foi Fisioterapia-Belém, com 185,7 candidatos por vaga. Foto: Agência Pará
Curso mais concorrido entre inscritos nas Cotas Socioeconômicas (CSE) foi Fisioterapia-Belém, com 185,7 candidatos por vaga. Foto: Agência Pará

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) disponibilizou nesta segunda-feira (30) a demanda de candidatos por tipo de vaga ofertada no Processo Seletivo (Prosel) 2023. Na lista, consta o índice de concorrentes por vaga dos 31 cursos de graduação ofertados. O curso mais concorrido entre aqueles que se inscreveram nas Cotas Socioeconômicas (CSE) foi Fisioterapia, em Belém. Com a oferta de 12 vagas e demanda de 2.229 inscritos, a concorrência ficou em 185,7 candidatos por vaga.

Fisioterapia, em Belém, também foi a graduação mais concorrida entre aqueles que se inscreveram nas Cotas Étnico-Raciais (CER). Foram disponibilizadas oito vagas e a demanda foi de 460 inscritos, resultando em 57,5 por vaga. Entre os Não Cotistas (NCT), o curso mais procurado foi Medicina – Belém, com 50 vagas ofertadas, 2.916 pessoas inscritas e 58,32 candidatos por vaga. A demanda de todos os cursos pode ser acessada aqui.

A classificação dos candidatos para as vagas ofertadas no Prosel será realizada, exclusivamente, com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O resultado do Enem está previsto para ser divulgado no dia 13 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Após receber os dados, a Uepa realizará o processamento das informações, para que possa divulgar os aprovados no Processo Seletivo 2023.

Prosel – O Prosel é executado pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), por meio da Diretoria de Acesso e Avaliação (DAA), e acompanhado pela Comissão Permanente de Acesso ao Ensino Superior (Copaes) da Uepa. As vagas ofertadas pelo Processo Seletivo foram destinadas aos candidatos que concluíram o Ensino Médio ou que estavam concluindo a última série do Ensino Médio ou equivalente – referente ao período letivo de 2022 – e que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022.

Do total de vagas ofertadas em cada curso/município, 30% foram destinadas às Cotas Socioeconômicas (CSE), voltadas a candidatos que cursaram integralmente o Ensino Médio em cursos regulares ou na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) em instituições públicas de ensino; enquanto que 20% se destinaram às Cotas Étnico Raciais (CER), reservadas aos candidatos que estudaram em instituições públicas de ensino e se autodeclararam negros ou indígenas; e 50% àqueles que optaram por não concorrer às cotas (Não Cotistas – NCT).

Cotas – Segundo o Pró-Reitor de Graduação da Uepa, Ednalvo Campos, a aderência às cotas representa um avanço para a Universidade.

“Essa é uma conquista social, um atendimento a demandas sociais desses segmentos, não só de negros, mas de indígenas, e nós ainda precisamos avançar em relação à Pessoa com Deficiência. Nesse edital, ainda não incluímos cotas para Pessoas com Deficiência (PcD), mas já há uma comissão trabalhando na construção de uma resolução que deverá, mais à frente, ser apresentada ao Conselho Superior e aprovada. No Prosel 2024, nós já esperamos contar com cotas étnico-raciais e cotas para PcD”, adianta.

Os candidatos que optaram por concorrer às vagas destinadas às cotas étnico-raciais deverão se apresentar, no período da matrícula, à Comissão de Heteroidentificação, para verificação da autodeclaração e entrega dos documentos comprobatórios. A comissão será composta por representantes da Pró-Reitoria de Graduação, Diretoria de Controle Acadêmico, Núcleo de Formação Indígena (Nufi) e Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab) da Uepa, podendo também participar representantes de movimentos negros e indígenas.

Para qualificar o corpo técnico e docente da comissão, a Uepa ofertou uma programação com palestras e oficinas, durantes os meses de setembro e outubro de 2022, sobre temas como racismo estrutural, legislações antirracistas, o negro na Amazônia e os direitos dos povos indígenas e quilombolas.

Fonte: Agência Pará