Pará

Projeto do TRT-8 é escolhido o melhor do Brasil pelo CNJ

Foto: Divulgação
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Luiz Flávio

O Projeto Judiciário Fraterno, desenvolvido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) e que este ano completa 2 anos de atividades dentro de um programa macro contra o trabalho infantil realizado pelo Tribunal, foi reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que premiou a iniciativa com o 1⁰ lugar no Prêmio de Responsabilidade Social do Poder Judiciário e Promoção da Dignidade, categoria “Promoção do Trabalho Decente”.

“Esse prêmio nos honra muito, sobretudo porque neste ano a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT-8 completa 10 anos e sempre trabalhamos pensando na efetividade de nossas ações. O reconhecimento do Judiciário Fraterno, a partir da premiação pelo CNJ, é apenas uma consequência da forma como trabalhamos”, declarou a desembargadora do trabalho Maria Zuila Dutra, coordenadora da comissão.

A juíza do Trabalho Vanilza Malcher, que é vice coordenadora da comissão, explica que o Projeto Judiciário Fraterno foi pensado para promover o trabalho decente e a valorização da mulher, como lugar seguro e garantidor de que seus filhos possam ser educados com mais amor e possam desenvolver-se livres do trabalho infantil. “Temos procurado cumprir esse objetivo com muita determinação, no Pará e Amapá, com apoio de muitas mãos, também aproximando o jurisdicionado do poder judiciário trabalhista”, destaca a magistrada.

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As programações do projeto para este ano já começaram, e incluem um curso de informática profissionalizante para 50 mulheres, que está sendo realizado nas dependências do TRT-8. “Também estaremos nos municípios de Santa Cruz do Arari e Cachoeira do Arari, no Marajó, nos dias 21 e 22 deste mês; e na aldeia do Povo Tembé, em Santa Luzia do Pará, dias 25 e 26, em preparação à Semana de Judiciário Fraterno que será realizada nessas localidades”, antecipa Vanilza.

Segundo a juíza, todas as ações realizadas tiveram o mesmo grau de importância, oferecendo formação em diversas áreas de relevância social e de cidadania para adolescentes, jovens e mulheres, independentemente da idade. O Judiciário Fraterno pode ser desenvolvido tanto internamente, no TRT8; ou junto às comunidades, quando é feita uma visita prévia, para se conhecerem as condições de cada lugar e saber dos anseios da comunidade. “Depois reunimos as condições para atendê-los, aliando também aos objetivos específicos do projeto, e levamos os serviços, realizando uma Semana de Judiciário Fraterno em cada localidade”, detalha Vanilza. A solenidade de entrega dos certificados aos premiados ocorrerá no próximo dia 09/04, de maneira virtual, pelo CNJ.