Diego Monteiro
Nos preparativos finais para as celebrações do ano novo, o Centro Comercial de Belém já apresenta movimentação maior de consumidores que buscam comprar uma roupa nova para comemorar o Réveillon. As vendas desses produtos já têm superado as expectativas de boa parte dos lojistas, que estimam um crescimento de algo em torno de 30% a 40% se comparado aos dois últimos anos.
É dessa forma que os comerciantes aproveitam também para recuperar os prejuízos deixados em 2020 e 2021, quando os caixas das lojas ficaram no vermelho por conta da pandemia da Covid-19. O movimento intenso nas ruas tem sido uma cena frequente nestes últimos dias. Um dos beneficiados com a alta procura é o empresário Hikaro Carneiro, de 30 anos.
Segundo o proprietário de uma loja de camisetas e bermudas, o fluxo já sopra bons ventos para o negócio. “A cada dia o número de pessoas comprando tem crescido. Claro que não mensuramos se está dando certo ou não pelo volume de pessoas. O que importa é a quantia de dinheiro entrando. Estamos confiantes que até o último dia do mês venderemos muito mais”, pontuou Carneiro.
Durante a presença da equipe do DIÁRIO, na tarde de ontem (7), as pessoas lotavam os principais corredores do Centro Comercial da cidade. Muitas estavam em busca da melhor roupa para os filhos, netos e sobrinhos, além de promoções que agradassem o bolso. Destaque ainda para as lojas que criam facilidades no pagamento, seja no número maior de parcelas ou no desconto.
Elienny Maciel, 28, andou bastante em busca de uma roupa para a filha passar a virada do ano, mas a pedagoga não conseguiu chegar a uma conclusão sobre qual peça levar. “Estou fazendo uma pesquisa, pois tenho achado os preços um pouco elevados. Apesar de ter vindo comprar para ela, aproveito para procurar algo que me agrade. Esse ano vamos todos usar vermelho”, explicou.
ESTRATÉGIA
Visando atrair clientes, os lojistas têm investido em divulgações e propagandas, seguidas das tradicionais ações promocionais e de liquidações. Não tem como andar pelas ruas do comércio sem encontrar um locutor narrando as principais ofertas do dia. “Temos roupas de R$ 10, R$ 20, R$ 30. Leve quantas você quiser e pague só daqui a três meses”, dizia Victor de Jesus, 33.
Enquanto isso, as lojas não param de investir em atendimento, decoração e flexibilidade no pagamento. Outro ponto a ser observado é na criação de conteúdos, principalmente os que geram engajamento nas redes sociais. “Sinto que os nossos esforços têm gerado bons resultados e melhorado as nossas vendas”, concluiu a vendedora Érica Freire, 24.