Pró-Mulher Pará supera 11 mil atendimentos a vítimas de violência

Garantir acolhimento e promoção da dignidade a vítimas de violência doméstica. Há três anos, o governo do Estado, por meio do Programa Pró-Mulher Pará, registra 11.724 atendimentos gerais, pavimentando um caminho seguro para mulheres que precisam dos serviços públicos de proteção. Criado em 2022, no Dia Internacional da Mulher – 8 de Março, o Programa é uma política pública que vem rompendo ciclos de violência.

Gerido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), o “Pró-Mulher Pará” conta com a participação das polícias Militar e Civil, servidores do Ciop (Centro Integrado de Operações) e guardas municipais, que atuam na proteção, repressão qualificada e orientação para mulheres em situação de violência doméstica, integrando as políticas públicas do Governo para combater essa prática contra a mulher no território paraense.

Somente no primeiro bimestre de 2025, o Programa ofereceu 1.214 atendimentos, crescendo em 49,14% em relação ao mesmo período de 2024, quando houve 814 atendimentos, e em 243,9% nos dois primeiros meses de 2023, com 353 registros.

Eficácia

Para o titular da Segup, Ualame Machado, os números demonstram a confiança da população. “Em 2024, o ‘Pró-Mulher Pará’ atendeu 1.214 vítimas, demonstrando a crescente confiança da população em nossas ações. Este aumento reflete a necessidade do Programa e a eficácia das medidas implementadas. Os atendimentos e os resultados positivos demonstram o compromisso inabalável do Estado em acolher, proteger e garantir justiça para as mulheres vítimas de violência”, ressalta o secretário.

O “Pró-Mulher Pará”, em parceria com outras políticas públicas estaduais, reforça os bons resultados no enfrentamento à violência doméstica. Em 2024, houve redução de 12,28% nos registros de feminicídio, quando comparados a 2023. Os números destacam que, dos 144 municípios paraenses, 85 apresentaram queda ou nenhum registro desse crime, o que representa 59,02% em todo o Estado.