Pará

Preso por violência contra deputada, Wladimir Costa será solto

Ele foi preso em 18 de abril ao chegar no Aeroporto de Belém, em um mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Federal devido a supostos crimes eleitorais
Ele foi preso em 18 de abril ao chegar no Aeroporto de Belém, em um mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Federal devido a supostos crimes eleitorais

O ex-deputado federal Wladimir Costa, de 60 anos, completou nesta quarta-feira, 24, uma semana preso no Complexo Penitenciário de Americano, na cidade de Santa Izabel do Pará. E nesta quinta, uma decisão judicial garantiu a saída do radialista da cadeia.

Preso pela Polícia Federal quando desembarcava em Belém, Wladimir responde por crimes de extorsão, violência política de gênero, injúria, difamação, perseguição e violência psicológica contra a mulher. A ação aconteceu como desdobramento de investigações solicitadas pela deputada federal Renilce Nicodemos (MDB), vítima de ataques nas redes sociais desferidos pelo ex-parlamentar.

No inquérito, além de estarem detalhadas as ofensas direcionadas à deputada, foram incluídos vídeos e outras mídias eletrônicas que mostram ameaças feitas à Renilce Nicodemos durante transmissões ao vivo e disseminação de calúnias feitas pelos canais do ex-deputado nas redes sociais.

Conhecido por suas ações agressivas e polêmicas durante o período em que esteve na Câmara dos Deputados, Wladimir responde por crimes eleitorais, incluindo violência política contra a deputada Renilce por meio das redes sociais.

O mandado de prisão tem como base “a prática reiterada de crimes eleitorais de violência política contra a deputada federal pelas redes sociais”. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ordenou a retirada das postagens ofensivas, que foram a base para o mandado de prisão.

Wladimir foi condenado em dezembro de 2017 por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral do Pará por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014. A decisão determinou a cassação do mandato de Wladimir, além de torná-lo inelegível por oito anos, até dezembro de 2025.