Pará

Preso por ameaças de morte e outros crimes, prefeito de Oriximiná passa noite na cadeia

Foram encontradas na residência do prefeito cinco armas, sendo que duas eram de uso da polícia civil, duas outras regulares de sua propriedade e uma carabina ilegal. O prefeito é ainda delegado de Polícia Civil. Foto: Divulgação
Foram encontradas na residência do prefeito cinco armas, sendo que duas eram de uso da polícia civil, duas outras regulares de sua propriedade e uma carabina ilegal. O prefeito é ainda delegado de Polícia Civil. Foto: Divulgação

O prefeito de Oriximiná, delegado William Fonseca (PRTB), continua preso na delegacia de Polícia Civil da cidade depois de ser autuado por porte ilegal de armas, entre outras acusações, durante uma operação realizada nesta terça-feira, 29, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

O Gaeco cumpriu uma ação para cumprimento de mandados de busca e apreensão em relação a telefones, celulares, documentos e HDs, referente a um processo que tramita em segredo de Justiça.

Ao cumprir mandado na residência do prefeito de Oriximiná, William Fonseca, houve resistência por parte deste, que deu três tiros em um aparelho de celular de sua propriedade, destruindo o equipamento que era alvo da busca e apreensão, além de proferir ameaças de morte contra integrantes da equipe que cumpria o mandado judicial.

Foram encontradas na residência do prefeito cinco armas, sendo que duas eram de uso da polícia civil, duas outras regulares de sua propriedade e uma carabina ilegal. O prefeito é ainda delegado de Polícia Civil.

Ele foi conduzido para a delegacia, onde foi ouvido pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, disparo ilegal de arma de fogo, ameaça de morte, desobediência e resistência, além de destruição de provas.

Segundo informações do site ‘O Estado Net’, o prefeito passou a noite na delegacia e hoje seria submetido a uma audiência de custódia feita pelo desembargador Rômulo Ferreira Nunes, do Tribunal de Justiça do Estado, que decidirá pela homologação ou não da prisão em flagrante do prefeito.

Segundo o site, como as penas somadas dos crimes que lhe estão sendo imputados ultrapassam a 4 anos e meio, o prefeito de Oriximiná não teve direito ao pagamento de fiança para ser liberado.