Irlaine Nóbrega
A segunda edição da Avenida Cultural foi realizada, ontem (28), ao longo da avenida Presidente Vargas, no centro de Belém. A iniciativa foi promovida da Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) em parceria com mais doze secretarias do município.
A programação ocorreu durante todo o dia e contou com shows de artistas regionais, atrações infantis, dança, corredor gastronômico, barracas de pequenos empreendedores e tenda de apresentação de artistas do Rap, reggae e batuque e estilo oitentista.
“O mais importante é pensar na cidadania cultural.
O evento proporciona a coisa mais importante, o acesso à cultura, geração de emprego e renda, o fortalecimento de uma identidade, onde desde a criança até o idoso pode usufruir da cidade completamente cidadã”, afirmou Michel Pinho, presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel). Por isso, a segunda edição contou com modificações.
“Nós mudamos duas características do evento. A primeira foi desobstruir a rua, onde você tem um fluxo de pessoas cada vez mais intenso. Então, as pessoas podem andar de bicicleta, trazer os seus filhos em relação aos carrinhos, pode fazer isso com mais tranquilidade. O outro é criar uma tenda específica para música segmentada. Então, temos o pessoal do rap, o pessoal do reggae, música dos anos 80, pessoal do batuque com horários específicos. A gente segmentou para trazer um público mais diverso possível”, explicou Pinho.
ATRAÇÕES
O funcionário público Alfredo Costa, 39 anos, aproveitou a programação dominical e levou o filho para se divertir no espaço destinado às atividades infantis. Para ele, a iniciativa proporciona a ocupação da cidade pelas atividades culturais. “Isso aqui é muito bom e válido, tinha que ser todo final de semana. Essa iniciativa é fundamental para a cidade. Deveria ter em cada setor da cidade, distritos, bairros, como na Pedreira, na Augusto Montenegro. Quanto mais espaço a gente ocupar
é melhor”, indicou.
Durante toda a manhã, o Comitê Arte pela Vida – ONG que auxilia no atendimento de apoio às pessoas que vivem com HIV/Aids – atuou com orientações sobre as formas de infecção e os riscos da doença. Para o coordenador Francisco Vasconcelos, a presença do Comitê no evento foi essencial para alcançar o público mais jovem, considerado como a população mais atingida pelo vírus atualmente. Além disso, toda a verba angariada com a venda dos artigos da lojinha sustentável foi revertida em prol das pessoas vivendo com HIV/Aids em situação vulnerável.