O anúncio de que a sede campestre da Assembléia Paraense, no bairro do Souza, foi cedida ou alugada para receber o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle, ambos filiados ao PL, no dia 7 de maio, próxima terça-feira, a partir das 18h30, indignou sócios de um dos clubes mais tradicionais e elitistas de Belém. De acordo com o regimento interno da AP, tal movimentação seria proibida.
“Os órgãos dirigentes não adotarão qualquer atitude de proselitismo político-partidário ou religioso, reprimindo qualquer iniciativa neste sentido”, informa o artigo 123 do capítulo VI do regimento, que trata sobre disposições gerais. A confirmação corre em cards e postagens de redes sociais, inclusive de deputados federais e estaduais declaradamente bolsonaristas.
Por sua vez, os associados reclamam não terem sido consultados pela diretoria do clube e ameaçam até vender seus títulos – que custam alguns milhares de reais e ainda são vinculados a uma mensalidade de R$ 600.
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Bolsonaro e Michelle vem à capital paraense e também seguem no dia 8 para Marabá e Parauapebas a fim de reunir apoiadores e apoiar candidatos da legenda que estão em pré-candidatura para as eleições municipais de 2024.
