No mês de Junho, as pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) mostraram que pelo sexto mês consecutivo neste ano, o custo da cesta básica de alimentos dos paraenses voltou a ficar mais caro.
Essa sequência de aumentos, também resultou no fechamento do 1º semestre deste ano (Jan-Jun/2024), com reajustes expressivos e acima da inflação nos preços dos alimentos básicos.
Ainda segundo as pesquisas do Dieese/PA, no mês de junho, o valor total da Cesta básica s comercializada em Belém foi de R$ 695,58, apresentando alta de quase 1,00% em relação ao mês de Maio, quando a mesma custou R$ 690,98.
Também no mês de junho, o custo da Cesta Básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 2.086,74 sendo necessários, portanto, aproximadamente 1,47 salários mínimos (baseado no valor atual) para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, somente com estes alimentos básicos.
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Já para comprar os 12 itens básicos da Cesta Básica, no mês de junho, o trabalhador paraense comprometeu 53,26% do atual SM e teve que trabalhar 108 horas e 23 minutos das 220 horas previstas em Lei.
Segundo as pesquisas, em junho mais da metade dos 12 produtos básicos que compõem a Cesta Básica dos paraenses apresentaram aumentos de preços, com destaque para os reajustes registrados nos preços do Leite com alta de 10,05% seguido do Café com alta de 5,38%; Manteiga com alta de 2,38%; Arroz com alta de 1,19%; Carne 0,22% e o Óleo de Soja com alta de 0,14%. Pouco alimentos básicos apresentaram recuos de preços no mês de junho, foram eles: Feijão com queda de 4,92%, seguido do Açúcar com queda de 0,79%; Tomate com queda de 0,56% e a Banana com queda de 0,10%.
