Bragança e Pará - A Praia de Ajuruteua, em Bragança, nordeste paraense, ficou lotada de veranistas em busca de diversão no último final de semana de julho. Distante 37 quilômetros do centro da cidade, a praia arrancou elogios da comerciante Rosângela da Conceição, 50, moradora de Marituba.
“Achei maravilhoso, porque eu amo água salgada, né? Eu sou de Marudá e nunca tinha vindo a Bragança. Achei maravilhoso, maravilhoso mesmo”, afirma Rosângela, que foi à praia acompanhada do filho Enzo em um piquenique.
Apesar do forte movimento, o fim de semana, até o início da tarde de domingo, não registrou incidentes graves, segundo o Corpo de Bombeiros Militar, mas muitos atendimentos foram feitos. “A gente percebeu que hoje, domingo, por ser talvez o último final de semana de julho, né? Houve um aumento significativo na quantidade de banhistas, que vêm nas excursões, nos piqueniques. Então, isso causou agora pela manhã uma grande quantidade de ocorrências”, informou Thiago Vilhena, major comandante dos bombeiros em Ajuruteua. Ele diz que a maior parte das ocorrências são de cortes na pele. “A gente tem notado vários casos de cortes causados por linha de pipa, causados por garrafas quebradas também. A gente também teve casos de acidentes com animais marinhos, bagre e água-viva”, completa.
Visitantes aproveitam o último final de semana de Julho na Praia de Ajuruteua
As mulheres aproveitaram para renovar o bronze. Raylana Silva, 20, é natural de São Francisco do Pará e foi de excursão com a família. “Estou me divertindo com as músicas. Como vou ficar só hoje aqui, vou aproveitar a praia o máximo que der”, diz.
Nayele Vieira, 26, universitária, é de Castanhal e esteve em Ajuruteua pela segunda vez. No fim das férias, prometeu ficar até o fim do dia na praia. “Eu acho o pôr do sol aqui muito lindo. Não posso perder”. Ela também assistiu pela primeira vez à uma apresentação de um grupo de marujada que estava na praia, elogiando como “uma cultura muito rica e linda. Gostei muito”.
Comerciantes e o Movimento na Praia
O vendedor de picolés Antônio Marciano, 36, disse que o movimento do domingo foi o maior de julho no local. Ele esperava vender até o fim da tarde os 70 picolés que levou. “Vou conseguir vender tudo, com certeza. O movimento está bom. Dia de semana não teve tanta gente, mas hoje deu muita”, avalia.