Pará

Polícia Federal combate crimes ambientais no Pará

Polícia Federal combate crimes ambientais no Pará Polícia Federal combate crimes ambientais no Pará Polícia Federal combate crimes ambientais no Pará Polícia Federal combate crimes ambientais no Pará
Foto: Divulgação/PF (Garimpo localizado no município de São Felix do Xingu/PA)
Foto: Divulgação/PF (Garimpo localizado no município de São Felix do Xingu/PA)

A Polícia Federal realizou operações em combate a crimes ambientais na Terra Indígena Kayapó, no Pará, em junho de 2024.

Na primeira ação, denominada Operação “Ponto 08”, realizada em Ourilândia do Norte em 18 de junho, a PF fechou dois garimpos clandestinos de ouro. No primeiro garimpo, foram apreendidos uma escavadeira hidráulica e um motor-bomba, e os trabalhadores fugiram com a chegada da polícia.

Foto: Divulgação/PF (Garimpo no no município de Ourilândia do Norte/PA)

O responsável, já identificado, responderá por usurpação de bens da União e crime ambiental. Este garimpo havia sido fechado pela primeira vez em setembro de 2023, na Operação “1200.2”.

É a segunda vez em menos de 10 meses que a Polícia Federal fecha o mesmo garimpo. No segundo garimpo, explorado de forma rudimentar, vários trabalhadores foram encontrados e serão investigados. No mesmo dia, a PF apreendeu um caminhão com 2.000 litros de diesel, destinado a um garimpo na Terra Indígena, e prendeu o proprietário do combustível.

Foto: Divulgação/PF (Garimpo localizado no município de São Felix do Xingu/PA)

Em uma segunda ação, a Operação “Sonho Distante 3”, realizada em São Felix do Xingu em 20 de junho, a PF encontrou um garimpo clandestino de ouro inoperante, mas que funcionava até poucos dias antes. No local, uma caminhonete, duas caixas de coleta de ouro e cinco carotes de combustível foram inutilizados.

Foto: Divulgação/PF (Garimpo localizado no município de São Felix do Xingu/PA)

Na continuidade da operação, uma serraria clandestina foi descoberta dentro da Terra Indígena, com 68 hectares de floresta desmatados ao redor. A PF inutilizou um trator de rodas, motores, serras e outras estruturas de apoio.

Ninguém foi preso, mas dois responsáveis foram identificados, incluindo uma liderança indígena. A participação de fazendeiros locais, que estariam comprando madeira ilegal, também está sob investigação.

 

 

(Com informações da Polícia Federal)