Pará

PM apreende caminhão com mais de 60 toneladas de dendê roubados da BBF

Um dos caminhões pertencentes aos criminosos – uma carreta bitrem com três contêineres carregados de frutos roubados - tombou na rodovia interditando uma das faixas. Foto: Divulgação
Um dos caminhões pertencentes aos criminosos – uma carreta bitrem com três contêineres carregados de frutos roubados - tombou na rodovia interditando uma das faixas. Foto: Divulgação

Na madrugada do dia 14 de março, câmeras do sistema de segurança da Brasil BioFuels (BBF) detectaram caminhões transportando mais de 60 toneladas de frutos roubados da Fazenda Campos Belo, de propriedade da BBF.

A equipe de segurança patrimonial da empresa passou a monitorar o deslocamento dos caminhões ao longo do seu trajeto. Já transitando em via pública, na rodovia PA 451, próximo ao ramal UBIM, no município de Tomé-Açu, um dos caminhões pertencentes aos criminosos – uma carreta bitrem com três contêineres carregados de frutos roubados – tombou na rodovia interditando uma das faixas.

Ao tomar ciência dos fatos, a equipe de segurança da BBF acionou a Polícia Militar para realizar a apreensão da carga roubada. Além da grande quantia de frutos roubados, os criminosos roubaram também os contêineres da empresa, que possuem dispositivo de segurança que somente a BBF utiliza para identificação de origem. A apreensão foi realizada pelas autoridades policiais e o caminhão com a carga roubada permanece na delegacia da Polícia Civil de Quatro Bocas para a devida diligência.

um dos caminhões pertencentes aos criminosos – uma carreta bitrem com três contêineres carregados de frutos roubados – tombou na rodovia interditando uma das faixas. Foto: Divulgação

Após a apreensão, teria tentado invadir no dia seguinte a sede da BBF no Acará, chamada “Polo Vera Cruz”, supostamente ameaçando os trabalhadores que estavam no local.

Os suspeitos pertenceriam ao mesmo grupo de indivíduos que foram presos em operação da Polícia Militar no Acará, em 9 de fevereiro, portando munições e mais de R$ 19 mil em espécie com origem ilícita. O grupo foi solto logo depois mediante decisão judicial.

Segundo a BBF, os suspeitos vêm fortalecendo sua atuação no local, envolvendo o uso de balsa clandestina atracada de forma ilegal em porto privado da empresa, que teria como objetivo facilitar o escoamento de frutos roubados e agilizar o transporte para empresas receptadoras de frutos ilegais.