Carnaval está chegando, e os foliões já estão ansiosos para cair na festa! Em 2025, mais de 53 milhões de pessoas deverão vestir suas fantasias e tomar as ruas nos blocos espalhados de Norte a Sul do Brasil. O número representa um aumento de cerca de 8% em relação ao ano passado. A estimativa foi feita pelo Ministério do Turismo, com base em dados das Secretarias de Turismo.
“Estamos bastante otimistas com os números para o Carnaval deste ano. Sem dúvida é uma festa que movimenta o turismo, aquece a economia e gera emprego e renda para milhares de famílias. Desde o vendedor da praia, ao empresariado da rede hoteleira do país”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
No Pará, aproximadamente 850 mil pessoas, espalhadas principalmente pelas cidades do interior, como em Óbidos, Cametá e São Caetano de Odivelas, lotarão as ruas e avenidas das cidades.
Além disso, os paraenses terão um motivo extra para comemorar: a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio levará para a Marquês de Sapucaí o enredo “Pororocas e Parawarras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”, celebrando as riquezas culturais e naturais do Estado.
Partindo para o Carnaval carioca, vitrine do país no exterior, a folia de rua no Rio de Janeiro espera receber 8 milhões de foliões, gerando uma movimentação econômica de aproximadamente R$ 5,5 bilhões, de acordo com a RioTur. Este ano, 482 blocos — 32 a mais que no ano passado — farão a alegria do público em vários pontos da cidade.
Em São Paulo, o Carnaval de rua segue batendo recordes. São esperados 4,5 milhões de foliões no estado, movimentando R$ 6,4 bilhões, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), da Setur-SP. Só na capital, serão 767 blocos, 860 desfiles e um público estimado em 16 milhões de pessoas — o maior número já registrado, segundo a prefeitura.
As festas de Carnaval por todo o país prometem aquecimento da economia e turismo nacional. Para 2025, está previsto um faturamento de R$ 12,03 bilhões, tornando esta edição a mais lucrativa desde 2015. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que estima um crescimento de 2,1% em relação ao ano anterior.