Pedreira, bairro do samba, amor e da boemia

Pedreira, bairro do samba, amor e da boemia

A Pedreira é conhecida como o “bairro do samba e do amor”. Mas agora também começa a se tornar o da “Boemia”, devido à proliferação de bares e restaurantes na área. Os inúmeros estabelecimentos do gênero existentes nos arredores deram essa nova atribuição a um dos bairros mais populosos da capital, que são muito bem aproveitados não apenas aos moradores locais, mas também de várias partes da cidade, uma vez que estão sempre lotados em quase todos os dias da semana.

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Um dos locais com maior concentração de estabelecimentos é a avenida Marquês de Herval. Num raio de aproximadamente 100 metros nos dois sentidos da via, entre as travessas Barão do Triunfo e Vileta, existem pelo menos 10 locais de grande frequência. “O legal disso é que, se formos para um bar na Marquês e tiver lotado, facilmente teremos outras opções. A vantagem do bairro e da avenida é ter essa variedade de bares”, brinca Reginaldo Sales, 44 anos, morador da Pedreira.

Presente há 18 anos na área, o bar Grill Mix é um dos pioneiros na Marquês de Herval, antes mesmo do local se tornar o principal point dos bares de Belém. “Manter essa qualidade ajuda a consolidar o bar, que encaro como uma empresa. É por isso que somos o bar que mais vende cerveja de 600 ml da marca que temos contrato, em todo o Norte, porque somos um dos principais na Pedreira”, diz Rafael Oliveira, proprietário.

Desde então, outros bares começaram a surgir na via com temáticas e serviços diferenciados. O bar Deck, que fica na esquina da travessa Timbó, por exemplo, adotou o estilo chamado “bar de calçada”, embora tenha o espaço interno com grande público todos os dias. “Se a Marquês reúne muitos bares, podemos afirmar que já somos uma opção para quem busca bons serviços e isso pode ser notado pela grande presença de clientes todos os dias”, afirma Liliane Moraes, gerente.

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O estabelecimento Villa Park, como o próprio nome diz, reúne um complexo de espaços tomados por mesas em vários ambientes. “Decidimos construir a Vila porque sabíamos desse potencial da Marquês, e podemos dizer que nossas expectativas foram atendidas porque todos os dias o nosso bar está lotado, principalmente em dia de jogos e nos finais de semana”, declara Antônia Cabral, proprietária.












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E novos bares continuam a surgir no local nesta retomada da economia com a estabilização da pandemia da Covid-19. Um exemplo disso é o bar Marquês, que usa o nome justamente por homenagear a avenida, que com um pouco mais de um mês de existência, é mais uma opção que tem feito sucesso.

“Aproveitei a retomada da economia e o fato da Marquês ser o principal ponto dos bares. Mesmo com a concorrência, o meu bar recebe muitos clientes, tanto que comecei com capacidade para 200 lugares, mas aumentei para 280 e para a Copa do Mundo, possivelmente vou ampliar para 320 lugares”, garante Emílio Gurjão, proprietário.

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