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Parceria garante R$ 3 milhões para a proteção das árvores gigantes da Amazônia

Com recursos viabilizados pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o Ideflor-Bio dará início aos estudos para a criação de uma nova Unidade de Conservação no Pará. Foto: Ascom/Sectet
Com recursos viabilizados pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), o Ideflor-Bio dará início aos estudos para a criação de uma nova Unidade de Conservação no Pará. Foto: Ascom/Sectet

O Pará deve ganhar, em breve, novas Unidades de Conservação (UCs) graças ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) firmado entre o Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS). A parceria foi celebrada nesta terça-feira (8), no Centro de Acolhimento do Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém.

Inicialmente, serão viabilizados recursos na ordem de R$ 3 milhões através da Andes Amazon Fund para dar apoio à criação, recategorização e implementação de UCs no Pará. A primeira delas prevista é a recategorização de 500 mil hectares da Floresta Estadual (Flota) do Paru, no município de Almeirim, região oeste paraense que, atualmente, é uma UC de Uso Sustentável e será elevada à categoria de Proteção Integral.

É nessa localidade que foi identificada em 2016 a maior árvore da América do Sul e a quarta maior do mundo que, de acordo com especialistas, possui de 400 a 600 anos. O vegetal, um angelim-vermelho (Dinizia excelsa) de 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro foi descoberto no território paraense. Além dessa, estima-se que haja outras 35 árvores acima de 80 metros, distribuídas pelos estados do Pará e Amapá.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, ressaltou a importância dessa parceria para a preservação ambiental no Pará. “A criação, recategorização e implementação de UCs são fundamentais para garantir a proteção de áreas de grande relevância ecológica no estado. Essa cooperação com a FAS fortalecerá nossa capacidade de atuação, permitindo a criação de UCs mais eficientes e a implementação de ações de conservação mais abrangentes”, destacou.