Uma situação insólita movimentou a noite desta terça-feira (21) na 20ª Seccional Urbana da Polícia Civil em Parauapebas. Uma agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) foi levada à delegacia após ser apontada como suspeita de participar da venda irregular de uma motocicleta que havia sido recolhida e deveria estar no pátio do órgão.
Veículo apreendido foi colocado à venda
De acordo com informações do Portal Pebinha de Açúcar, a motocicleta em questão foi inicialmente apreendida na região do Lago do Nova Carajás e enviada ao depósito do DMTT. Dias depois, o veículo sumiu.
O proprietário só soube do paradeiro da moto quando recebeu imagens de um anúncio nas redes sociais, onde o veículo era oferecido para venda. Desconfiado, ele decidiu investigar por conta própria e armou uma emboscada para flagrar os envolvidos.
Abordagem revela mais servidores envolvidos
No local indicado para a suposta negociação, a vítima encontrou não apenas a agente de trânsito, mas também o marido dela — que teria reagido de forma agressiva — e outro funcionário do DMTT. A Guarda Municipal foi acionada e conduziu os três até a delegacia para prestar esclarecimentos.
O dono da motocicleta reconheceu o veículo, confirmando se tratar do mesmo que havia sido apreendido e, posteriormente, desaparecido.
Prefeitura se posiciona e inicia investigação interna
Em nota, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), afirmou estar ciente da ocorrência e garantiu que está acompanhando o caso de perto.
A gestão municipal anunciou a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta da servidora. Caso sejam confirmadas irregularidades, a Prefeitura promete tomar todas as providências cabíveis no âmbito administrativo.
O comunicado reforça que a administração não tolera desvios de conduta de agentes públicos e reitera o compromisso com a legalidade e o respeito à confiança da população.
Com informações do portal Pebinha de Açúcar.
Editado por Clayton Matos