Segundo o levantamento realizado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), de janeiro a dezembro de 2022 foram computados 49 casos de feminicídio em todo o Estado, representando uma redução de quase 30% se comparado ao mesmo período de 2021 e 2020, em que foram registrados 69 e 68 casos, respectivamente.
Os dados computados ainda mostram que apenas no mês de dezembro de 2022, a redução foi de 20% nos casos de feminicídio em comparação ao mesmo período dos últimos quatro anos (2018, 2019, 2020, e 2021).
Para o secretário de segurança pública e defesa social do Pará, Ualame Machado, os dados refletem os esforços integrados para o desenvolvimento de ações e programas que contribuem para a redução de todo e qualquer tipo de violência contra a mulher seja na capital ou no interior.
“Seguimos trabalhando para que o crime contra a mulher seja combatido com ainda mais eficácia por meio das ações que temos desenvolvido, garantindo assim, uma atenção maior a este público e dando um atendimento qualificado e célere. Para isso, em março de 2022 lançamos o programa Pró-Mulher Pará na região metropolitana de Belém, e hoje chegamos a um novo ano presente em dez cidades do interior do Estado, garantindo proteção e repressão, mas também orientação e proximidade a mulheres que estejam em situação de vulnerabilidade e risco”, afirmou o titular da Segup.
Sendo um dos pilares na facilitação do atendimento às vítimas de violência doméstica no estado em 2022, o Pró-Mulher Pará está presente em Belém, Ananindeua, Marituba, Marabá, Bragança, Santarém, Tucuruí, Abaetetuba, Altamira e Barcarena. De janeiro a dezembro, o programa atendeu mais de 1.400 chamadas de urgência e emergência, garantindo o atendimento, proteção e encaminhamento das denúncia para apuração e responsabilização dos autores.
Desenvolvido pela Segup, o programa é feito, diariamente, em parceria com as polícias Civil e Militar, e as Guardas Municipais de Belém e Marituba, na Região Metropolitana de Belém, além de guardas que atuam nos municípios polos do interior do Estado, onde as ações estão presentes.
Com duas frentes amplas, as ações repressivas ocorrem a partir das ligações feitas ao canal de urgência e emergência (190), e a segunda por meio da prevenção feita a partir de visitas continuas as vitimas cadastradas no cartão programa.
COMO DENUNCIAR
Além do 190 do Ciop que atende urgência e emergência e direciona o atendimento especifico pelo Pró-Mulher Pará, há também o Disque-Denúncia 181, e por meio do Whatsapp (91) 98115-9181 com atendente virtual IARA (Inteligência Artificial Rápida e Anônima), além do aplicativo SOS Maria da Penha da Policia Militar, que monitora e fiscaliza o cumprimento das medidas protetivas e de segurança de mulheres. (Com informações da Agência Pará)