Pará

Pará tem 22 casos confirmados de Monkeypox

O Pará registrou 111 casos da Varíola dos Macacos. Foto: Divulgação
O Pará registrou 111 casos da Varíola dos Macacos. Foto: Divulgação

A Secretaria de Saúde (Sespa) informa que há 22 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (14), Ananindeua (03), Santarém (03) e Marituba (02). Outros 53 casos foram descartados.

Ainda de acordo com a secretaria, há 17 casos suspeitos em investigação, notificados por: Belém (07), São Miguel do Guamá (01), Marituba (02),  Ananindeua (01), Santarém (03), Paragominas (01), Breves (01) e Mocajuba (01). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus

Apesar do nome, é importante destacar que os primatas não humanos não são reservatórios do vírus da varíola. Embora o reservatório seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (p. ex., esquilos) nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central. O Monkeypox é comumente encontrado nessas regiões e pessoas com a doença são ocasionalmente identificadas fora delas, normalmente relacionadas a viagens para áreas onde a Monkeypox é endêmica.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.

Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção cutânea passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. A diferença na aparência com a varicela ou com a sífilis é a evolução uniforme das lesões.

 

Fonte: Com informações da Sespa e Ministério da Saúde.