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Pará soma agora 39 casos de varíola dos macacos

Pará soma agora 39 casos de varíola dos macacos Pará soma agora 39 casos de varíola dos macacos Pará soma agora 39 casos de varíola dos macacos Pará soma agora 39 casos de varíola dos macacos
Foto: Divulgação
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A Secretaria de Estado de  Saúde Pública (Sespa) informou nesta segunda-feira, 3, que há 39 casos confirmados de Monkeypox no Pará, residentes do município de Belém (24), Ananindeua (06), Santarém (04), Marituba (02), Barcarena (01), Paragominas (01) e Marabá (01). Outros 79 casos foram descartados. Até então, o Pará tinha somado 35 casos da doença.

Ainda, 8 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Belém (05), São Miguel do Guamá (01), Santarém (01) e Barcarena (01). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Segundo a Fiocriz, o nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos, em 1958, em um laboratório dinamarquês. Já o primeiro caso humano foi identificado em 1970, em uma criança, na República Democrática do Congo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cães-da-pradaria. Apesar do nome, é importante destacar que os primatas não humanos não são reservatórios do vírus.

No surto de 2022, o primeiro caso de monkeypox fora da África identificado foi em Londres, em 5 de maio, com confirmação uma semana depois, em um paciente que desenvolveu lesões na pele ao voltar de uma viagem à Nigéria. Em 23 de julho, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a monkeypox constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Em 29 de julho o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por monkeypox no Brasil.

TRANSMISSÃO

Esta é a primeira vez que muitos casos de monkeypox são relatados simultaneamente em muitos países. A mortalidade permanece baixa no surto atual. A transmissão de humano para humano ocorre por meio de contato físico próximo ou direto (face a face, pele a pele, boca a boca, boca a pele) com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas (e possivelmente aerossóis de curto alcance) ou contato com materiais contaminados (por exemplo, lençóis, roupas de cama, eletrônicos, roupas, brinquedos sexuais).