ANUÁRIO DA SEGURANÇA

Pará registra 3ª maior redução de roubos de celulares no Brasil

O Pará teve a 3ª maior queda absoluta no número de roubos de celulares do país, segundo a 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública,

O Pará teve a 3ª maior queda absoluta no número de roubos de celulares do país, segundo a 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública,
O Pará teve a 3ª maior queda absoluta no número de roubos de celulares do país, segundo a 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Foto: Agência Pará

O Pará teve a 3ª maior queda absoluta no número de roubos de celulares do país, segundo a 19ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Entre janeiro e dezembro, os registros caíram 19,4%, passando de 29.966 ocorrências em 2023 para 24.141 em 2024 — uma diferença de 5.825 casos a menos.

Com o resultado, o estado ficou atrás apenas de São Paulo e Bahia no ranking nacional de redução de roubos de celular, superando estados como Piauí, Amazonas e Espírito Santo.

A taxa de roubos por 100 mil habitantes também caiu de 347,8 em 2023 para 278,6 em 2024, uma redução de 20%. Para o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, os números confirmam que o estado segue no caminho certo.

“Alcançar a terceira maior queda em números absolutos é um feito que nos motiva a seguir em frente. É resultado de uma atuação integrada, com uso de tecnologia, inteligência e capacitação das forças de segurança”, afirmou o secretário, destacando o uso do aplicativo IMEIGuard, que permite consultar dados de celulares abordados por policiais em tempo real.


Furtos e roubos em queda: números seguem em 2025

Além dos dados consolidados até 2024, os números de 2025 também apontam redução. Segundo levantamento da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), entre janeiro e junho deste ano foram 10.867 roubos de celular, contra 12.697 no mesmo período do ano passado — uma redução de 14,4%.

No caso dos furtos, a queda foi de 3%: de 12.188 ocorrências em 2024 para 11.854 em 2025, no mesmo período.


Combate direto: operações, prisões e celulares recuperados

A atuação da Polícia Civil do Pará (PCPA) tem sido fundamental para o enfrentamento ao crime. Só em 2024, as forças de segurança recuperaram 5.872 celulares. Em uma das ações mais recentes, durante fiscalização de embarcações no Rio Tajapuru, em Breves, foram apreendidos 82 aparelhos celulares furtados a bordo da embarcação ‘Maria Evanir’, que saía de Santana (AP) rumo a Belém. Um homem foi preso.

Em junho, a operação “Mãos de Magneto”, coordenada pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e Grandes Eventos (DPTGE), cumpriu 13 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em furtos de celulares durante eventos na capital. 24 aparelhos foram recuperados e encaminhados para perícia.


Tecnologia como aliada no combate a crimes

O Governo do Pará tem apostado em tecnologia para coibir roubos e furtos de celulares. Três plataformas digitais auxiliam o trabalho das forças de segurança:

  • Alerta Celular Pará: permite o cadastro do aparelho e do CPF do usuário;
  • IMEIGuard: usado por agentes em abordagens para verificar a situação do aparelho via número IMEI;
  • Reconecta: dispara notificações para quem teve celular roubado, furtado ou perdido.

Desde sua implantação, o IMEIGuard já realizou 37.612 consultas e ajudou a recuperar 1.307 celulares.

“É uma ferramenta estratégica na recuperação de aparelhos. Desde seu lançamento no Parárraiá 2024, tem sido essencial para ações rápidas e eficientes”, destaca a Secretaria de Segurança.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.